Avaliação da eficácia do firocoxib em comparação à fenilbutazona na sinovite induzida por lipopolissacarídeo em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Matheus Henrique Magalhães [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89170
Resumo: A claudicação é uma condição comum em equinos e a principal causa de perdas econômicas em animais atletas. Sinovites e artrites são frequentemente tratadas pela administração de antiinflamatórios não esteroidais, os quais inibem a enzima ciclooxigenase (COX-1 e COX- 2). A COX-1 é expressa constitutivamente nos tecidos do organismo e atua basicamente em funções fisiológicas, enquanto a COX-2 é uma enzima que embora também constitutiva, é induzida principalmente por ocasião de estímulos inflamatórios. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito anti-inflamatório do fármaco, rotineiramente utilizado em enfermidades ortopédicas dos equinos, anti-inflamatório COX não seletivo, fenilbutazona, com o fármaco inibidor mais seletivo da COX-2, firocoxib, na sinovite induzida por lipopolissacarídeo (LPS) em equinos. Três grupos: controle (CONTROL, n=10), Firocoxibe (FIRO, n=10) e Fenilbutazona (FENIL, n=9). Foram infiltrados com 3mL de solução salina contendo 4,5 ng de lipopolissacarídeo de E. coli induzindo sinovite na articulação metacarpofalangeana do membro torácico esquerdo dos animais. Seguiu-se: administração das drogas no instante 0 hora e aferições seriadas de: exame físico, avaliação termográfica e análise ultrassonográfica nos tempos 0, 3, 9, 12, 24 e 48 horas. A reação inflamatória foi evidenciada após 3 horas da injeção de LPS, observando-se o quadro de claudicação em todos os grupos experimentais. Após 9 horas: aumento da temperatura retal no grupo FIRO. Alterações ultrassonográficas foram significativas em todos os grupos experimentais; Após 12 horas: aumento da temperatura retal nos grupos CONTROL e FIRO; Após16 e 20 horas: a eficácia da droga foi superior ao grupo CONTROL mediante a avaliação termográfica; Após 24 horas: a temperatura retal dos animais do grupo FIRO estava mais baixa do que a do grupo CONTROL. Concluiu-se que...