Aspectos farmacocinéticos e analgésicos da fenilbutazona em equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bopp, Simone [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101082
Resumo: Os equinos apresentam predisposição elevada às lesões do sistema locomotor desenvolvendo, em consequência disso, respostas inflamatória e álgica. O anti-inflamatório não esteroidal fenilbutazona é um dos fármacos mais utilizados no tratamento da inflamação e da dor músculo-esquelética nos equinos. Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos clínicos da administração em dose única de fenilbutazona nas doses de 2,2, 4,4 ou 16,6 mg/kg por via intravenosa em equinos submetidos à claudicação experimental reversível induzida por dois parafusos fixados à ferradura, ajustados para exercerem pressão solear e, consequentemente, causar desconforto e claudicação controlada. Por meio deste modelo, estudou-se a concentração plasmática da fenilbutazona e da oxifembutazona e a resposta clínica de seis equinos adultos, saudáveis submetidos a três doses de fenilbutazona, em um intervalo de sete dias. Os parafusos foram apertados e ajustados para produzirem compressão solear capaz de induzir claudicação de grau 3 ou 4, segundo escala da AAEP, e foram mantidos por um período de 24h. Avaliou-se grau de claudicação, frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial sistólica, sons intestinais, concentração plasmática da fenilbutazona e oxifembutazona, parâmetros hematológicos e bioquímicos. As três doses demonstraram eficácia clínica, sem produção de efeitos adversos. A concentração plasmática da fenilbutazona e da oxifembutazona foi diretamente proporcional à dose aplicada, entretanto o aumento da dose não aumentou a eficácia, haja vista que não houve diferença entre os tratamentos com fenilbutazona na redução do grau de claudicação