Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barreto, Thomaz da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260894
|
Resumo: |
O presente trabalho teve como objetivo investigar a obra do compositor húngaro Béla Bartók de forma a caracterizar qual a especificidade do seu tratamento de materiais musicais provenientes da música folclórica do leste europeu, entendendo essa manipulação como um uso crítico de elementos pré-tonais passível de ser compreendido como um modo de relação com o passado específico. Interpretado através do conceito de Ernst Bloch de não-contemporâneo, o folclorismo bartokiano se situaria enquanto uma crítica ao conceito de progresso tal qual a formulada por Walter Benjamin no interior da dialética do material musical. Por fim, passando pela crítica de Theodor W. Adorno sobre o conceito de progresso, apresentou-se como possível considerar a música bartokiana como uma alternativa válida à solução pantonal proposta por Arnold Schönberg para a crise do tonalismo, situando o projeto de Bartók no contexto do modernismo como distinto de outras formas de folclorismo neoclássico. |