Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Quiterio, Gabriela Mercuri |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152707
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Resumo: |
A projetada escassez de combustíveis fósseis, a alta necessidade energética e as pressões ambientais tornaram necessária uma mudança na matriz energética mundial. Nesse sentido, verifica-se a expansão do mercado de combustíveis derivados de fontes renováveis, predominando o etanol para automóveis e o biodiesel adicionado ao diesel para caminhões, ônibus, tratores e transportes marítimos. Além de diversificar a matriz energética, o biodiesel apresenta algumas vantagens do ponto de vista ambiental em relação ao diesel de petróleo como por exemplo, maior biodegradabilidade. Acidentes ambientais com petróleo e derivados causam danos consideráveis ao meio ambiente, gerando uma preocupação pública enorme, que pressiona para soluções rápidas e econômicas. Dentre as alternativas de tratamento para quando ocorre um derramamento de petróleo, a biorremediação emerge como um processo simples e de baixo custo quando comparado a outras alternativas, além se ser menos agressiva e a mais adequada para manutenção do equilíbrio ecológico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a biodegradação de misturas de diesel e biodiesel nas proporções de 3, 5, 7, 10, 25, 50 e 80% em solo e em meio aquoso, verificando se a adição de inóculo da bactéria Bacillus subtilis e a adição do surfactante químico Tween® 80 auxilia na biodegradação de tais misturas. Também foi analisada, para as misturas de 5, 25 e 50% de biodiesel em diesel, a eficiência do processo de biorremediação, a fitotoxicidade e a diversidade da comunidade microbiana. Com os resultados obtidos em testes de respirometria de Bartha e Pramer, 2,6 diclorofenol-indofenol (DCPIP) e do teste da atividade microbiana com cloreto de 2,3,5-trifeniltetrazólio (TTC) foi demonstrado que existe uma correlação entre a quantidade de biodiesel adicionado ao diesel e a atividade microbiana econtrada nas amostras, sendo esta maior com a maior quantidade de biodiesel adicionado. O teste de denaturing gradient gel electrophoresis (DGGE) demonstrou que houve uma seleção da microbiota presente nos solos contendo as misturas, sendo muito semelhantes as microbiotas das mituras de 25 e 50% de biodiesel em diesel. Também foi demonstrado que a adição do inóculo de B. subtilis e do surfactante interferem na biodegradação das misturas, sendo que possuem diferentes resultados para cada mistura de biodiesel em diesel testada. A maior quantidade de biodiesel nas misturas causou maior fitotoxicidade para as sementes de Lactuca sativa, Cucumis sativus e Eruca sativa. |