Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Galvão, Paulo Henrique Caetano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204412
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Resumo: |
Analisamos a motivação e os objetivos do programa nuclear da Coreia do Norte. Acreditamos que este país, cuja população passa por privações alimentares, investiu mais de um quinto do PIB em defesa, durante décadas, por vários fatores, entre eles a permanência em estado de guerra formal com a Coreia do Sul, a doutrina de aversão a inimigos declarados, a percepção de isolamento diante de um mundo hostil e um culto ao exército como instituição fundamental do Estado. Entendemos que o aparato nuclear norte-coreano tem caráter dissuasório, amparados na assimetria entre os arsenais da Coreia do Norte e dos Estados Unidos, na conduta racional dos líderes da dinastia Kim durante as negociações e na manutenção, por parte de Pyongyang, de uma permanente atmosfera de incerteza. Analisamos também de que forma o domínio bélico nuclear norte-coreano impacta a sensibilidade dos Estados Unidos e se a posse de tal armamento foi o que garantiu a Kim Jong-un a chance de negociar com Donald Trump, entre outros temas, o abrandamento de sanções econômicas. Por fim, avaliamos a possibilidade de desnuclearização da Coreia do Norte, como desejam os Estados Unidos. Nossa hipótese é que a dinastia Kim considera a manutenção do aparato nuclear uma condição sine qua non para a sobrevivência do Estado e instrumento de barganha imprescindível para a suspensão das sanções e a consequente melhoria das condições econômicas e sociais do país. |