A montanha de vidro e o feminino: do poder ao desvanecimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Hernandes, Therezinha Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/158282
Resumo: O presente trabalho visava, inicialmente, a investigar a realimentação da história pelo mito, e deste pela realidade, por meio da análise comparativa entre textos diversos, a partir do conto de fadas A montanha de vidro, traduzido do alemão para o inglês por Andrew Lang. Todavia, a partir do levantamento e seleção de textos que tomou em consideração um conjunto de elementos do conto-base relacionados com a expressão “montanha e mulher”, acreditamos estar diante de dados de natureza simbólica anteriores ao mundo pagão politeísta androcêntrico. Constatamos, das derivações do uso desses símbolos, que a figura feminina gradualmente perdia poder até desaparecer por completo, restando da ligação desses símbolos com o universo feminino apenas resquícios. Portanto, embora não se tenham deixado de lado ferramentas pertinentes ao campo da psicanálise e da história, privilegiaram-se conceitos antropológicos para a análise comparativa desses símbolos, em mitologias e narrativas de culturas diversas, na medida em que foram apropriados do feminino, primeiramente pelo universo masculino, tanto divino quanto humano, e do mundo pagão pelo cristianismo.