Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bravo, Guilherme Pigozzi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88732
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Resumo: |
Este trabalho pretende demonstrar como o discurso produzido pelo periódico O Estado de S. Paulo (OESP), entre 1930 e 1937, mais especificamente no ano de 1935, escolhido para essa análise, pôde influenciar a opinião pública, quando não formá-la, por meio de uma prática jornalística permeada de concepções ideológicas e de jogos de interesses. Cabe acrescentar que, nesse período, grande parte da imprensa, órgãos governamentais e a elite que detinha o poder consideravam o comunismo uma ameaça à sociedade brasileira. Apoiando as medidas excepcionais advindas do governo Vargas, justificadas pelo combate ao “perigo bolchevique”, o jornal, que sempre se colocou como defensor das liberdades democráticas, declarava abdicar, temporariamente, de seus ideais, para garantir a ordem social. Para os representantes do jornal, a manutenção da “paz social” pautava-se pela completa eliminação dos “inimigos da propriedade privada”, ou seja, os comunistas, e pelo controle político e ideológico da classe operária, o que, em si, revela o caráter autoritário e excludente da doutrina liberal. O apoio ao fortalecimento do governo custaria, ao periódico em análise, a possibilidade de conquistar a hegemonia política e cultural no país como, também, a liberdade, quando o jornal foi ocupado pela polícia do Estado Novo |