Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Junior, Celso [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/93426
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Resumo: |
Na segunda metade dos anos de 1940, medidas que permitiriam a participação da iniciativa privada no setor petrolífero brasileiro desencadearam acalorados debates que marcaram a época. Em discussão estavam propostas que aumentassem a produção nacional de petróleo, indispensável para o desenvolvimento industrial. Porém, o ponto mais polêmico dizia respeito ao grau de participação que o Estado e investidores particulares, nacionais e estrangeiros, deveriam ter nesta atividade econômica. Diversos grupos sociais envolveram-se na questão, que ganhou repercussão seja na Assembléia Nacional Constituinte (1946), com o anteprojeto do Estatuto do Petróleo (1948), a campanha O Petróleo é Nosso e o projeto de criação da Petrobras (1951). Com a redemocratização no pós-1945, coube aos parlamentares definir a política para o petróleo e, entre 1946 e 1953, os envolvidos no assunto tentavam conquistar o apoio da opinião pública para respaldar suas propostas. Um dos meios para tanto foi divulgá-las pela imprensa. Esta pesquisa objetiva dar conta da participação dos jornais O Estado de S. Paulo, órgão liberal e defensor da abertura do setor petrolífero ao capital estrangeiro, e Diário de Notícias, de tendência nacionalista e favorável ao monopólio estatal, nos intensos debates então travados, a fim de analisar, por meio de artigos e editoriais, as posições assumidas por esses matutinos em momentos importantes da polêmica. Trata-se de averiguar, portanto, os argumentos e estratégias mobilizados para conquistar o apoio dos leitores e identificar os grupos sociais representados pelos respectivos periódicos. A imprensa foi entendida como agente histórico que intervem nos acontecimentos, forma opiniões, conquista adeptos para suas causas e difunde projetos políticos e visões de mundo compartilhadas por setores sociais. |