Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Landim, Laís Alpi [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242703
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Resumo: |
Os processos de design da informação (planejamento, concepção e elaboração) de ambientes digitais de informação em saúde são afetados pela conformidade com aspectos socioculturais e cognitivos recomendados. Esses aspectos influenciam e ocasionam entraves aos processos de acesso, apropriação e interação com a informação em saúde disponibilizada em meios digitais. Nestes entraves, incluem-se questões relacionadas ao design da informação em saúde em meios digitais e à literacia em saúde necessária para a apropriação adequada dessa informação por diferentes comunidades de interesse, como aquelas pertencentes a grupos sociais subalternizados, que não tiveram acesso adequado à educação formal, por exemplo. Assim, a presente pesquisa amplia essa discussão no sentido de propor a convergência de perspectivas críticas ao Design da Informação no contexto da e-Saúde, a partir da interdisciplinaridade com a Ciência da Informação, a fim de subsididar os processos comunicacionais na interação com os ambientes digitais nesse contexto para que ocorram de maneira mais eficiente, eficaz e adequada a cada comunidade de interesse em suas especificidades socioculturais e materiais. A hipótese levantada é a de que os princípios convergentes entre o Design da Informação e suas subáreas, o Design de Interação e o Design de Experiências, e os conhecimentos produzidos no âmbito das perspectivas críticas na Ciência da Informação, fornecem subsídios para a efetivação da comunicação em saúde em meios digitais de forma eficiente, eficaz e, principalmente, adequada às necessidades específicas de cada comunidade de interesse. A pesquisa é caracterizada como qualitativa, com uma etapa teórica e outra exploratória e descritiva, em que são analisados três aplicativos e seus respectivos ambientes digitais na Web do Brasil e do exterior voltados à informação em saúde. A tese defendida é que as perspectivas críticas devem ser integradas ao Design da Informação, a partir da intersecção com a CI, pois enriquecem os subsídios teóricos e metodológicos brindados pela disciplina aos processos de design de informação nos ambientes e-Saúde a fim de torná-los mais eficientes, eficazes e apropriados a cada comunidade de interesse, considerando suas especificidades socioculturais e materiais. Os resultados demonstram que a convergência de perspectivas críticas ao Design da Informação representa uma abordagem necessária no planejamento e na elaboração de ambientes informacionais digitais, especialmente no contexto e-Saúde, pois aprimoram sua eficiência e eficácia de acordo com as especificidades socioculturais e materiais das comunidades a quem se destinam. |