Qualidade da carne e bem-estar em frangos de corte criados em ambiente enriquecido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Chaves, Gustavo Henrique Coelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/202516
Resumo: Durante o estudo foi avaliada a efeciencia da termografia infravermelha para identificação de problemas locomotores e a utilização do enriquecimento ambiental na diminuição destes problemas e melhoria da produtividade com efeito positivo na qualidade óssea e da carne dos animais. Para isto foram utilizadas 4000 aves da linhagem Cobb® Slow, machos de um dia de idade, alojados em aviário climatizado em sistema totalmente automatizado com ventilação em pressão negativa. Para o estudo foram utilizados dois tratamentos em delineamento inteiramente casualizado: T1 - Sem Enriquecimento Ambiental (SEA) - ambiente semelhante ao encontrado em aviários comerciais (2000 aves); T2 - Com Enriquecimento Ambiental (CEA) - ambiente semelhante ao encontrado em aviários comerciais, enriquecido com fardos de feno, escadas e globo de luz giratório (2000 aves). As seguintes características foram avaliadas: para qualidade óssea, teor de matéria seca, resistência a quebra e síndrome do osso negro; para parâmetros de bem-estar, termografia, pododermatite, gait score; para miopatias, miopatias peitoral profunda, peito amadeirado e peito espaguete, e; para qualidade da carne, umidade, cinzas, perda de peso por cocção, perda de peso por pressão, pH, driploss e coloração. Para o parâmetro de gait score só foram encontradas diferenças aos 42 dias, ocorrendo menor incidência de score 1 para animais do tratamento CEA. Em relação à qualidade da carne, os animais SEA resultaram em maior índice de peito amadeirado em score 1 e para a qualidade óssea, o uso de enriquecimento ambiental diminuiu o índice Seedor e aumentou a circunferência da tíbia, mas reduziu a resistência da tíbia e do fêmur dos animais. O objetivo deste estudo foi avaliar por meio da termografia infravermelha, se o enriquecimento ambiental viabiliza a diminuição de problemas locomotores e melhora a produtividade com efeito positivo na qualidade óssea e da carne dos animais.