Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Figueiredo, Andreza Soriano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/98345
|
Resumo: |
O Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) é um lentivírus que causa uma síndrome de imunodeficiência em gatos domésticos. O FIV tem sido particularmente utilizado em estudos de resistência viral aos análogos de nucleosídeos devido a Transcriptase Reversa (TR) apresentar propriedades físicas, catalíticas e sensibilidade às drogas semelhantes à TR do HIV. Os objetivos desse trabalho foram tratar com AZT gatos naturalmente infectados com o FIV, fazer o monitoramento da carga viral e DNA proviral por PCR em tempo real e monitoramento genético por seqüenciamento. Dos 12 animais infectados, 6 receberam o AZT na dose de 10mg/kg/dia e 6 receberam placebo. Durante 96 dias de tratamento, o plasma e sangue destes animais foram analisado com relação à carga viral e concentração relativa de DNA proviral utilizando-se a técnica de quantificação relativa por PCR em tempo real com SYBR Green, desenvolvida por nossa equipe. Além disso, foi realizado o sequenciamento genético da região que codifica a TR de 3 dos animais. Foi realizada com sucesso a padronização da PCR em tempo real para quantificação relativa do FIV. Não houve diferença estatisticamente significativa da carga viral ou do DNA proviral entre os grupos tratado e controle. O seqüenciamento genético revelou a presença de lisina na posição 41 do sítio ativo da TR. A presença deste aminoácido confere até 4 vezes menor sensibilidade ao AZT em mutantes do HIV. Por possuir alta estabilidade genética, supomos que os vírus dos demais animais não sequenciados possuem também a 41-lisina A presença da 41-lisina pode ser uma das possíveis explicações para a falha do tratamento com AZT. Outra hipótese é a de que a dose fornecida não foi adequada. |