Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Rosana Ferreira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148679
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Resumo: |
Micro-organismos como fungos do gênero Candida, são habitantes comensais da cavidade bucal; em condições normais, co-existem com a microbiota normal sem provocar doenças. Entretanto, alterações locais ou sistêmicas como imunossupressão, desequilíbrio da microbiota oral, hipossalivação e mucosite, secundárias ao tratamento quimioterápico, predispõem pacientes com câncer a um alto risco de infecções fúngicas orais e sistêmicas. O objetivo desse trabalho foi avaliar a presença de leveduras do gênero Candida na cavidade bucal de pacientes onco-hematológicos submetidos a transplante autólogo de células-tronco hematopoiéticas (TACTH). Foram avaliados 27 pacientes, nos períodos pré, e pós-transplante. As amostras da cavidade bucal foram obtidas pela técnica de enxágüe bucal e semeadas em Chromagar Candida para triagem das cepas isoladas. Após o crescimento, foi extraído o DNA e submetido a identificação molecular (PCR) utilizando iniciadores para os genes ribossomais dessa levedura. Após a amplificação do fragmento esperado, as cepas foram sequenciadas utilizando sequenciador automático.Para análise descritiva e estatística dos resultados obtidos, os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk para avaliação da normalidade. Em seguida, o teste de variância Wilcoxon foi utilizado. A significância adotada foi de 5%. Candida spp foi encontrada em 40,74% (11 pacientes), sendo que 2 (18,18%) possuíam mais de uma espécie, dos 9 pacientes colonizados por apenas uma espécie, 7 eram portadores de Candida albicans (77,77%) e 1 Candida dubliniensis (11,11%) e 1 C. krusei (11,11%). As colonizações mistas, nos outros dois pacientes, foram compostas de C. albicans + C. glabrata; C. albicans + C. dubliniensis. Na segunda coleta (C2), 9 (81,81%) dos portadores de Candida permaneciam colonizados, inclusive por espécies não albicans. A homologia na identificação das espécies com cepas padronizadas foi de 85 a 99%. Dentro das condições deste trabalho foi possível determinar, com precisão as espécies de Candida na cavidade oral dos pacientes, bem como observar que o uso profilatico de clorexidina tópica não elimina a colonização alertando para possibilidade de infecções sistêmicas. |