Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Emiliane Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181060
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Resumo: |
O controle da qualidade dos resultados de análises químicas tem sido cada vez mais exigido devido ao grande prejuízo que dados analíticos não confiáveis podem gerar, principalmente quando se diz respeito à segurança do produto, e às consequências financeiras irreversíveis que pode causar. Para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos durante as etapas analíticas é necessário que o método empregado seja validado. Neste contexto, o presente trabalho visa desenvolver e validar um método espectroanalítico para determinação de corantes vermelho e derivados livre e nanoencapsulado, por espectroscopia de absorção e emissão de fluorescência no UV-Vis, como métodos alternativos aos cromatográficos tradicionais. A partir da espectroscopia de absorção e emissão de fluorescência no UV-visível utilizando-se o espectrofotômetro modelo Genesys 10s da Thermo Scientific e espectrofluorímetro Shimadzu RF6000 desenvolveu-se um protocolo experimental para determinação da curva de correlação entre máximo de emissão de absorção e emissão de fluorescência em função de diferentes concentrações de quinizarina. O método foi determinado com número de repetição (n) igual a 3. Os parâmetros de aquisição dos espectros de fluorescência foram fixados com um comprimento de onda de excitação igual a 480 nm, fendas de excitação e emissão igual a 10/10 nm, respectivamente, com emissão na faixa de 520 a 680 nm. As amostras foram preparadas com auxílio de uma micropipeta (10,0 uL Eppendorf) a partir de diluição infinita em acetonitrila (2,0mL), diretamente em cubeta de quartzo de 10 mm de caminho óptico, partindo-se de uma solução inicial da quinizarina 1,00 mg/mL em dimetil-sulfóxido. Os métodos apresentaram linearidade na faixa de 1,00 a 12,00 µg/mL (y = 0,0433[quinizarina, µg.mL-1] + 0,0019, r2 = 0,9999 para espectroscopia de absorção, e de 5,00 a 12,00 µg/mL (y = 31152[quinizarina, µg.mL-1] + 91994, r2 = 0,9964 para espectrofluorimetria. O teste ANOVA demonstrou que as equações da reta são estatisticamente significantes (p < 0,05), e o modelo linear é adequado para o método analítico. O valores de limites de detecção (LD) foram de 0,15 e 1,35 µg/mL e o limite de quantificação (LQ) de 0,47 e 4,10 µg/mL para absorção e fluorescência, respectivamente. Assim, foi possível estabelecer uma relação linear que permitiu a determinação da inclinação e equação da reta a partir dos pontos experimentais. Os métodos apresentaram desvio padrão relativo (DPR ) menor que 5% para os parâmetros de precisão, recuperação dentro da faixa de 95 a 105% e nenhuma interferência dos compostos da matriz, logo, foram considerados precisos, exatos e seletivos. Através do estudo de validação, realizado conforme preconizado pela RDC 166/2017, foi possível comprovar a adequabilidade dos métodos espectro-analíticos para quantificação de quinizarina e corantes vermelhos derivados. |