Utilização de membrana biossintética de celulose em trocleoplastia experimental em cães

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Iamaguti, Luciana Santini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/89100
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicação de membrana biossintética de celulose (MBC) nacional, após a realização de trocleoplastia experimental em cães, com intuito de verificar se o uso desta poderia favorecer a migração de células com potencial condrogênico, assim como ocorre no tecido ósseo. A evolução pós-operatória dos cães foi analisada com especial interesse nos processos de reparação frente ao defeito osteocondral, estabelecendo as vantagens e desvantagens do uso do biomaterial. Foram utilizados 12 cães (Canis familiaris) adultos, sadios e sem alterações no aparelho locomotor. Todos os animais foram submetidos ao procedimento de trocleoplastia bilateral, sendo que a MBC foi aplicada no membro esquerdo. Os animais foram avaliados clínica e radiograficamente aos 15, 30, 60 e 90 dias de pós-operatório. A função locomotora do membro foi avaliada em escores pré-definidos, nos referidos momentos. A avaliação macroscópica da articulação foi realizada, nos momentos pré-estabelecidos, seguida da artrotomia exploratória, bem como da coleta de biópsia para o exame microscópico. Todos os animais apresentaram função normal dos membros nos momentos avaliados. Não houve diferença clínica e radiográfica entre os grupos controle (GC) e tratado (GT). Na avaliação histopatológica, aos 30 dias, notou-se intensa celularidade em ambos os grupos, sendo que no GC esta era constituída por fibroblastos ativos e no GT por condrócitos imaturos, formando um tecido conjuntivo mais organizado. O GC apresentava fibrose e muitos fibroblastos aos 60 dias, enquanto o GT apresentava maior número de condrócitos. Aos 90 dias, constatou-se formação de tecido do tipo fibrocartilaginoso maduro em ambos os grupos. Histomorfometricamente, o GT apresentou melhor resposta ao processo de reparação nos momentos iniciais quanto ao número de células e espessura do tecido...