Desenvolvimento de membranas de polihidroxibutirato com hidroxiapatita para utilização em odontologia.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Ciências e Tecnologia - CCT PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14192 |
Resumo: | O avanço da tecnologia dos biomateriais permite desenvolver materiais que auxiliam nos processos reconstrutivos de partes do corpo e incrementam tratamentos e melhoram a qualidade de vida dos seres humanos. O Polihidroxibutirato (PHB) é um polímero biocompatível, biodegradável, muito estudado para aplicações como biomaterial devido às suas propriedades, estas ainda podem ser adequadas para diversas aplicações com a incorporação de cargas inorgânicas, a exemplo da hidroxiapatita (HA) que é biocompatível e bioativa, presente nos tecidos ósseos. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo obter biocompósitos de PHB e HA para utilização na regeneração tecidual óssea guiada. As membranas foram obtidas utilizando o método de solubilização (evaporação de solvente) e por fusão (extrusão). As membranas sem cargas foram obtidas em duas concentrações de PHB (5 g/L e 10 g/L). Já os biocompósitos foram obtidos com adição de diferentes concentrações de HA na solução de 10 g/L. As membranas por extrusão foram obtidas sem e com concentrações de HA (1%, 2% e 3%) em relação ao PHB utilizando uma extrusora monorosca. Todas as membranas foram caracterizadas por Microscopia Ótica (MO), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)/Espectroscopia por Energia Dispersiva de Raios X (EDS), Difração de Raios X (DRX), Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Termogravimetria (TGA), Ensaio Mecânico de Tração, Molhabilidade, Biodegradação In Vitro e Citotoxicidade. Por meio das técnicas de MO e MEV, foi possível observar distribuição uniforme da carga com presença de aglomerados e diferença de tonalidade de cinza, indicando as regiões cristalinas e amorfas nas membranas extrudadas. A técnica de DRX mostrou que a incorporação da HA diminuiu o perfil semicristalino dos biocompósitos. Com a técnica de FTIR não foi possível verificar interação entre os constituintes, pois a análise de infravermelho por reflexão total atenuada (ATR) é um método de análise de superfície, possivelmente devido as partículas de HA terem ficado recoberta pela matriz de PHB. Os elementos químicos presentes no PHB e HA assim como nos biocompósitos foram detectados pela técnica de EDS. O ensaio mecânico de tração apresentou uma diminuição do modulo elástico e aumento na deformação com o acréscimo da HA. O TGA indicou a perda de massa em uma única etapa, aumentando a temperatura máxima de degradação com a adição de maiores quantidades de HA. A análise de Molhabilidade indicou hidrofilicidade e ocorreu diminuição quando adicionada a HA. O ensaio de biodegradação demonstrou que a presença da HA aumentou a biodegradação. O ensaio de Citotoxicidade indicou a biocompatibilidade do material. Conclui-se que é possível obter biocompósitos de PHB/HA e o mesmo apresenta potencial para ser utilizado como biomaterial. O biocompósito por evaporação de solvente WBes1HA3 é o melhor a ser utilizado em testes in vivo para regeneração tecidual guiada e óssea guiada, devido a sua superfície ser homogênea, apresentar flexibilidade e ser biodegradável. |