Suscetibilidade de populações de Bemisia tabaci (Gennadius) biótipo Q (Hemiptera: Aleyrodidae) a inseticidas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Alvarez, Daniel de Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/183529
Resumo: Bemisia tabaci Gennadius (Hemiptera: Aleyrodidae) faz parte de um grupo de espécies crípticas que são conhecidas globalmente por sua capacidade de adaptação em diferentes plantas hospedeiras e causarem severos danos aos mais diversos cultivos, sendo responsáveis pela transmissão de diversos tipos de vírus de plantas. Dentro desse grupo de espécies crípticas encontra-se o biótipo Q ou Mediterranean (MED), cuja principal característica é a menor suscetibilidade a alguns ingredientes ativos, e essas características podem estar ligadas a diversos fatores, como aspectos genéticos bem como, composição de endossimbiontes secundários. Diante do recente relato de invasão dessa espécie exótica no Brasil, e como a principal forma de manejo utilizada para essa espécie é o controle químico, ainda não se tem informações suficientes a respeito das concentrações letais de inseticidas no país. O estudo buscou traçar curvas de suscetibilidade para os principais ingredientes ativos utilizados para o controle de B. tabaci. O trabalho em questão foi dividido em dois capítulos, em que no primeiro foram realizados testes em adultos, e no segundo os testes foram realizados para a ninfa do inseto. No primeiro capítulo, foram testados em três populações diferentes os ingredientes ativos, acetamiprido, ciantraniliprole, imidacloprido, tiametoxam e sulfoxaflor. Além disso, também foi realizado a identificação dos endossimbiontes secundários para cada população. Foi observado que para alguns ingredientes ativos a suscetibilidade entre populações variou, assim como os seus endossimbiontes. No segundo capítulo, os mesmos testes foram realizados para a fase imatura do inseto, em que os ingredientes ativos testados foram, acefato, acetamiprido, bifentrina, ciantraniliprole, diafentiurom, espiromesifeno, imidacloprido, pimetrozina pyriproxyfen, sulfoxaflor e tiametoxam. Os endossimbiontes secundários também foram identificados. Para as populações testadas também houve variação de suscetibilidade e dos endossimbiontes. A partir dos resultados obtidos nos 2 capítulos, o trabalho realizado busca entender a relação dos diferentes níveis de suscetibilidade das populações testadas associado com a presença ou ausência de endossimbiontes secundários.