Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Vinicius de Oliveira
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Orientador(a): |
Degrande, Paulo Eduardo
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Banca de defesa: |
Souza, Ellen Patrícia de
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Horas, Vanusa Rodrigues
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Pereira, Fabricio Fagundes
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Fernandes, Marcos Gino
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Entomologia e Conservação da Biodiversidade
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/2368
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Resumo: |
O método de cultivo em estufas, ou cultivo protegido, tem aumentado em virtude da boa produtividade em épocas de menor oferta de produto, melhor controle das condições adversas, consequentemente, melhores preços no mercado. A mosca-branca Bemisia tabaci MEAM1 é uma das principais pragas presentes nesse tipo de cultivo, exigindo para seu controle um conhecimento aprofundado sobre sua bioecologia, bem como, seu manejo. Considerando a importância de experimentos com B. tabaci MEAM1, objetivou-se definir uma metodologia de criação para B. tabaci MEAM1, avaliar o efeito inseticida de produtos com origem botânica nos seus inimigos naturais e avaliar o efeito de duas iscas na atratividade e permanência dos inimigos naturais de mosca-branca. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Entomologia Aplicada, pertencente a Faculdade de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados/MS, sendo dividida em quatro capítulos. No capítulo I foi apresentado o estado da arte atual dos pontos estudados. No capítulo II os experimentos realizados evidenciaram couve-de-folhas e soja, seguidos de pepino e berinjela como hospedeiros adequados para criação massal de mosca-branca, contudo a tabela de vida de fertilidade apontou a couve-de-folhas como o melhor hospedeiro de acordo com os parâmetros estimados para RO = 252,20; T = 27,45; TD = 3,50; Rn = 0,198 e h = 1,219. As análises de correlações na criação massal revelou correlações plausíveis de ninfas de B. tabaci com um coccinelídeo predador do gênero Delphastus, bem como parasitoides do gênero Encarsia. Desse modo, há técnica e domínio metodológico para criar massalmente a mosca-branca B. tabaci MEAM1; D. argentinicus e Encarsia spp. estão fortemente correlacionados com a população de imaturos de B. tabaci MEAM1 e demandam controle. No capítulo III determinou-se quais produtos são efetivos no controle de B. tabaci MEAM1 em seu estádio ninfal e quais são seletivos aos inimigos naturais. Após 24h, o produto Benevia® apresentou a maior mortalidade de ninfas registada (100%), seguido de óleo de mamona (57,3%), óleo de eucalipto (56,3%), óleo de alho (45,6%) e Oberon (40,6%). Com 48h apenas Orobor® e a testemunha apresentavam as menores taxas de mortalidade. Ao avaliar a seletividade aos inimigos naturais, Benevia® foi considerado nocivo ao predador D. argentinicus (85% de mortalidade) e ao parasitoide E. inaron (98% de mortalidade); óleo de eucalipto foi considerado inofensivo ao predador (10% de mortalidade) e e ligeiramente prejudicial ao parasitoide (26% de mortalidade) e Orobor® foi considerado inofensivo para ambos. Com isso, Benevia®, óleo de mamona, óleo de eucalipto, óleo de alho, Oberon e Orobor® podem ser utilizados para o controle de ninfas de terceiro e quarto ínstares mosca-branca, sendo o óleo de eucalipto e Orobor® podem ser utilziados em conjunto com o predador e o parasitoide de mosca-branca em cultivo protegido. No capítulo IV foi avaliado o efeito de atrativos alimentares e olfativos nos inimigos naturais de B. tabaci MEAM1. Não foram observadas diferenças significativas nas taxas de parasitismo entre o controle e as plantas com aplicação de óleo de jasmim, entretanto foi constatada menor taxa de parasitismo quando utilizado mel+levedo como atrativo. A aplicação de óleo de jasmim proporcionou a frequência constante dos parasitoides nas plantas. |