Entorno territorial estratégico: análise comparativa das transações comerciais de armas de Brasil e Índia (1990-2019)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lira, Messias de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/213610
Resumo: Com a desregulamentação do mercado financeiro amplia-se o padrão de mundialização da economia e os Estados nacionais se veem diante de uma lógica de produção pautada em um maior grau de reprodução financeira do capital. Visto que os espaços de acumulação foram reorganizados, houve a formação de novas tessituras geopolíticas e nesse processo potências regionais se valeram de sua inserção econômica para alavancar suas projeções política e militar na conjuntura internacional. Diante desse contexto, este trabalho analisa as determinações territoriais que as formas do Estado imprimem ao exercer suas políticas nacionais de defesa ao visar a autonomia estratégica. Esta analisa se dá por meio do comparativo dos gastos públicos, transações comerciais que remetam à exportação e importação de armas e serviços relacionados à defesa nacional de Brasil e Índia, bem como o grau de intensidade desses fluxos comerciais considerando o entorno territorial estratégico desses países no período de 1990 a 2019. Apesar de incipiente, o aumento nas trocas comerciais de produtos de defesa e os valores dos gastos públicos militares em ambos os países foram maiores que a média de todos os outros países em seus respectivos entornos territoriais estratégicos, entretanto os gastos se mostram maiores para a Índia do que ao Brasil. Observa-se também como as formas do Estado são constituídas e incitam a valorização capitalista do espaço sob o formato de soberania nacional, para posteriormente capturar os fundos públicos.