Estudo de ésteres derivados do ácido gálico como antimicrobianos naturais na produção de etanol.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mocheuti, Lucas Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239089
Resumo: A etapa do processo de produção de etanol que contém o maior percentual de perdas é durante a fermentação alcoólica. A maior parte dessas perdas é proveniente da contaminação por bactérias, em especial as Gram + que compõem 76% do total das bactérias encontradas durante o processo fermentativo. Essas bactérias além de competir com a levedura no consumo dos açucares, produzem substâncias (ácidos orgânicos e gomas) que inibem a levedura na produção do etanol. Além da diminuição do rendimento fermentativo, essa contaminação causa também um aumento no consumo de produtos, como biocidas, antibióticos e antiespumantes. Atualmente os produtos utilizados na descontaminação do processo fermentativo são substâncias químicas que agem como antimicrobianos e biocidas, mas deixam residual na levedura, restringindo sua comercialização como ração animal, na forma de levedura seca. Além disso, também pode contaminar a vinhaça, lançada na lavoura como fertiirrigação. Como alternativa, o uso de substâncias naturais vem sendo empregado como descontaminantes nas etapas de produção de etanol. Porém a eficácia destas substâncias não é satisfatória devido ao seu custo impeditivo para uso em larga escala e sua falta de eficácia diante um amplo espectro de bactérias contaminantes no processo fermentativo industrial. Os testes de concentração inibitória mínima e os ensaios fermentativos realizados mostraram o galato de propila não apresentou resultados favoráveis ao seu uso como descontaminante no processo fermentativo. Já o galato de etila apresentou bons resultados em fermentações em bancada, mas a alta concentração que ele demanda em comparação com antimicrobianos comerciais ainda é um fator impeditivo ao seu uso em larga escala.