O cristo no terceiro milênio: a visão plástica da arte sacra atual de Cláudio Pastro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Torres, Marília Marcondes de Moraes Sarmento e Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87013
Resumo: Este trabalho mostra a evolução da arte cristã através dos séculos, notadamente das representações da face de Cristo, passando por alguns movimentos da arte na Europa e pelo barroco aqui no Brasil. A representação pictórica de Jesus surgiu no início da era cristã, junto às catacumbas romanas, ainda influenciada pela arte realizada na antiguidade grego-romana. A preocupação dos artistas de então era somente com os ensinamentos da nova religião que estava surgindo e não com a arte em si. Com o decorrer dos séculos, essa arte passou por diversas modificações. Entretanto, a face de Cristo com o rosto oval, nariz afilado, olhos amendoados e barba bifurcada, que cohecemos e que se mantém até hoje, é baseada no Mandilion de Edessa, imagem aquiropita (do grego, não feita por mãos humanas) que se tornou o modelo de representação para os artistas do período bizantino. O artista Cláudio Pastro, convidado pelo Vaticano para produzir a obra O Cristo Evangelizador do Terceiro Milenio, nascido em São Paulo, não se deixa influenciar pela arte barroca, mais marcante do povo brasileiro, mas segue o que pede o Concílio Vaticano II, isto é, um retorno às fontes. Pastro vai buscar essa maneira de representar Jesus no periódo da arte realizada em Bizâncio. Jesus é, então, representado como o Pantocrátor, o soberano que tudo vê e tudo rege, o legislador do Universo - o Cristo Vitorioso. Não se preocupa com a perspectiva, usa a frontalidade, a obra é repleta de símbolos usados em diversos tipos de cultura e estes foram analisados para o melhor entendimento de como a obra foi concebida e realizada. Os símbolos usados são o círculo, o quadrado, o ouro, a madeira, as cores, os gestos e as incisas. A obra, encomendada pela Sé Romana para as comemorações do Jubileu do ano 2000, encontrea-se no Vaticano.