Efeitos do hormônio de crescimento sobre o metabolismo energético e estresse oxidativo no miocárdio de ratos portadores de insuficiência cardíaca secundária à estenose aórtica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Seiva, Fábio Rodrigues Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88574
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do hormônio de crescimento (GH) sobre o estresse oxidativo, metabolismo energético e sobre a fibrose miocárdica em ratos submetidos experimentalmente a insuficiência cardíaca. Foram utilizados 24 ratos Wistar machos, divididos em quatro grupos: controle recebendo salina (C-P) e controle recebendo GH (C-GH), estenose aórtica mais salina (EA-P) e estenose aórtica recebendo GH (EA-GH). A dose de GH utilizada foi de 1 mg/kg durante 14 dias. Os animais tratados com GH tiveram aumentados os níveis de IGF-I. Os dois grupos com EA tiveram a relação Peso do Coração/Peso Corporal maior quando comparados com os respectivos controles. O índice de fibrose miocárdica foi maior no grupo EA-P comparado aos grupos C e diminuiu no grupo EA tratado com o GH. Ambos os grupos tratados com GH tiveram elevada atividade da enzima lactato desidrogenase. O grupo EA-GH apresentou elevação da enzima marcadora do metabolismo de ácidos graxos (OHADH); já a enzima citrato sintase foi significantemente maior no grupo C-GH em relação aos grupos C-P e EA-GH. Os níveis de hidroperóxido de lipídio diminuíram nos animais do grupo EA-GH. Não houve alteração da enzima catalase nos quatro grupos estudados. A atividade da superóxido dismutase esteve maior nos grupos com EA. A principal via alterada pelo GH foi o sistema das glutationas. O GH aumentou a atividade da GSH-Px no grupo com EA. O grupo EA-P teve aumentada a relação GSH-GSSG, indicando um aumento do estresse oxidativo neste grupo. Conclui-se que o GH alterou as vias metabólicas do coração aumentando a oxidação de ácidos graxos e elevando o metabolismo anaeróbico. O GH também causou efeitos benéficos em relação ao estresse oxidativo, aumentando as defesas antioxidantes do coração, evitando os danos provocados pelos radicais livres.