Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Barbara Colatto [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/166405
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Resumo: |
O câncer é um conjunto de alterações celulares que favorecem a proliferação descontrolada e a aquisição de propriedades metastáticas. A ativação de oncogenes e/ou a perda de genes supressores tumorais leva a desbalanços nos mecanismos de controle do ciclo celular e/ou na inativação das vias apoptóticas, contribuindo para a instabilidade genômica presente em todos os tipos tumorais. Relatos na literatura têm sugerido que o estresse replicativo oriundo desse aumento proliferativo exacerbado é um fator importante na formação e progressão de muitos tipos de câncer. Dentro dessa perspectiva, é plausível pensar que as células tumorais tenham desenvolvido certas competências que as permitam lidar com o estresse replicativo para continuar se propagando. Resultados prévios de nosso laboratório sugerem que a proteína centromérica HJURP (Holliday Junction Recognizing Protein) esteja envolvida nesse ganho de competência. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo a análise do papel dessa proteína frente ao estresse replicativo em linhagens de glioblastoma. Nossos resultados demonstraram que a superexpressão de HJURP confere um aumento na capacidade proliferativa celular da linhagem U87MG. Além disso, vimos que em baixas concentrações de camptotecina as células superexpressoras de HJURP possuíam um comportamento proliferativo muito semelhante à condição não tratada. Os ensaios de citotoxicidade revelaram uma maior capacidade de recuperação frente ao estresse replicativo exógeno nas situações em que HJURP estava superexpressa. Conjuntamente, esses dados sugerem que o incremento nos níveis celulares de HJURP parece conferir uma maior resistência ao estresse replicativo induzido por camptotecina nas células U87MG. |