Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Santos, Beatriz Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236790
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Resumo: |
A degeneração mixomatosa da valva mitral (DMVM) é uma doença crônica adquirida que acomete entre 30 e 70 % da população de cães idosos, sendo a cardiopatia de maior prevalência na espécie. A degeneração progressiva leva a uma insuficiência do aparato valvar e sobrecarga de volume que promove, com o tempo, ativação dos mecanismos neuroendócrinos compensatórios, tônus simpático, sistema renina-angiotensina-aldosterona, remodelamento cardíaco, insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e formação de substratos propensos ao surgimento, propagação e manutenção de arritmias supraventriculares e ventriculares. O presente estudo objetivou avaliar o perfil arritmogênico e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de cães portadores de DMVM em estágios B1 e B2. Foram analisados traçados eletrocardiográficos, exames radiográficos e prontuários de 60 cães de diferentes raças e idades, sendo avaliados parâmetros de VFC, dispersão de onda P, dispersão do intervalo QT e instabilidade do intervalo QT. Houve aumento significativo no grupo B2 (p <0,05) nos parâmetros de duração máxima e mínima de onda P (Pmax e Pmin) e instabilidade a curto prazo (STI). Os resultados demonstraram que o remodelamento cardíaco presente em pacientes B2 não foi capaz de alterar significativamente o equilíbrio simpatovagal, apresentando pouca interferência sobre a predisposição a arritmias. Em função da heterogeneidade presente no estágio B2, mais estudos se fazem necessários para a subclassificação de pacientes e determinação precisa do momento de início da ocorrência do desequilíbrio simpatovagal e predisposição a eventos arrítmicos amplamente descritos no estágio C. |