Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Ivan Thomaz Leite [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/260069
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Resumo: |
As décadas e 1920 e 1930 são identificadas na historiografia que trata do anarquismo brasileiro e argentino como sendo um período de declínio e de crescente preponderância da atuação na esfera cultural em detrimento da participação no movimento de massas, mais especificamente no movimento operário através do sindicalismo. Essa tese busca dialogar criticamente com essas leituras, reconhecendo o relativo acerto de parte de suas afirmações na interpretação do anarquismo no período em questão, mas apontando limitações críticas em suas formulações. Através de uma análise comparativa entre dois dos casos dessa ideologia no Brasil e na Argentina, focada prioritariamente nas cidades de São Paulo e Buenos Aires, buscaremos oferecer uma interpretação que supere a simples constatação do declínio do anarquismo no período ou que equivocadamente identifique a preponderância do educacionismo como estratégia em vez de interpretar a ação cultural como aspecto tático para a reorganização anarquista. Para tanto, acreditamos ser necessário não apenas definir o recorte temporal deste estudo mas inseri-lo em um marco mais amplo, reconhecendo os desdobramentos da prática política anarquista nas décadas que se seguiram. Além disso, é fundamental estabelecer uma leitura rigorosa sobre o projeto de transformação social anarquista e como ele se materializou nas realidades analisadas, considerando não só os princípios que moviam os anarquistas, mas as táticas e estratégias utilizadas e como cada setor do anarquismo se apropriou de um repertório comum e construiu uma interpretação e uma prática próprias a partir disso. Tendo isso em vista, abordaremos o nosso objeto a partir de quatro eixos: anarquismo e o movimento de massas; anarquismo, educação popular e educação racionalista; a organização específica anarquista; anarquismo e a violência política. |