Definindo atitudes: sindicalismo de intenção revolucionária e as Escolas Modernas de São Paulo (1900-1919)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Ivan Thomaz Leite de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/156005
Resumo: A pesquisa apresentada questiona se, no movimento sindical nas duas primeiras décadas do século XX, no Brasil, havia posições estratégicas que influenciaram o grupo de militantes que coordenaram as escolas modernas na cidade de São Paulo? Partindo da bibliografia que sugere uma dissonância no grupo de diretores das escolas, trabalhamos com a hipótese de que os debates entre anarquistas partidários do anarcossindicalismo e do sindicalismo revolucionário no movimento operário reverberaram na atuação do grupo de militantes responsáveis pelas escolas modernas de São Paulo. Para buscar essa vinculação, é preciso delinear de maneira rigorosa a incidência do anarcossindicalismo no movimento operário brasileiro – majoritariamente sindicalista revolucionário - no período analisado e a integração das iniciativas no campo da educação a uma proposta mais ampla de transformação social construída na prática politica do anarquismo organizacionista. Com esses elementos buscaremos estabelecer um quadro social, econômico e político que situe o movimento operário no Brasil, dando enfoque a cidade de São Paulo e de modo superficial à cidade de Santos. Orientamos nossa pesquisa a esses lugares por sediarem as Escolas Modernas e os episódios mais relevantes para o desenvolvimento da hipótese de trabalho levantada que diz respeito influência dos embates estratégicos do movimento operário sobre a atuação do grupo de militantes e professores a frente das escolas, Florentino de Carvalho, João Penteado e Adelino de Pinho. Nesse sentido, além da capital, a cidade de Santos e os elementos relativos a classe trabalhadora e ao movimento operário desta são importantes para a analise uma vez que Florentino de Carvalho atuou e manteve contato decisivo com as concepções e práticas do movimento operário e dos anarquistas santistas.