Implante de tubo de silicone com e sem colágeno na regeneração de nervos de eqüinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Delistoianov, Nádia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101108
Resumo: A reparação de nervos em seres humanos, em cães e em diversos animais de laboratório é bastante utilizada e tem indicações clínicas e experimentais. Em eqüinos, relata-se formação de neuromas e excessiva proliferação de tecido conjuntivo. O presente estudo teve o objetivo de acrescentar informações sobre o processo de regeneração de nervos periféricos em eqüinos por meio de implante de tubo de silicone preenchido ou não com colágeno. Para tanto foram utilizados oito eqüinos, alocados em dois grupos: GI – 13 semanas e GII – 26 semanas de observação. Foi realizada a fixação parcial dos nervos ulnares (nn.u) e dos ramos cutâneos laterais dos 17° nervos torácicos (nn.t) ao tubo de silicone, bilateralmente, seguido de secção completa e reparação, realizada em cada animal, alternando-se tubos de silicone vazios (TS), em um dos antímeros, e preenchidos com solução de colágeno (TSC), nos nervos contralaterais, deixando-se espaço de 5mm entre os cotos. Avaliaram-se os animais semanalmente pelo teste de sensibilidade cutânea da região inervada pelos respectivos nervos e exame físico do aparelho locomotor até o final do período de observação. Não foram observadas alterações no exame físico do aparelho locomotor e as primeiras reações positivas ao teste de sensibilidade cutânea nos nn.u e nos nn.t reparados com TS e TSC, foram observadas a partir da 9ª semana, em ambos os grupos. Ao final do período de observação, verificou-se, macroscopicamente, que os nervos encontravam-se envolvidos por tecido conjuntivo e o interior da câmara preenchido por tecido de coloração esbranquiçada, de forma cilíndrica, interligando os cotos proximal e distal. Microscopicamente, constatou-se a presença de axônios mielinizados interligando os cotos, células de Schwann e processo de remielinização do coto distal, principalmente nos nervos com TSC...