Modelo paramétrico flexível para riscos competitivos: uma análise de sobrevida em uma coorte Italiana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Reinalda Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181899
Resumo: Nas pesquisas clínicas, o método usado para analisar os fatores que contribuem para a mortalidade relacionada aos mais diversos tipos de desfecho é a análise de sobrevivência. Na pesquisa clínica há mais de um resultado possível durante o acompanhamento dos dados de sobrevivência, estes são conhecidos como eventos competitivos. Na ocorrência dos eventos em que a morte é considerada um evento censurado, o modelo de risco proporcional de Cox pode ser empregado para estimar os efeitos das covariáveis sobre o risco. Entretanto, o efeito sobre o risco não pode ser diretamente afetado pela função de incidência acumulada (FIA). Assim, de maneira geral, o presente estudo teve por objetivo fazer uma abordagem dos métodos de análise de sobrevida nos aspectos paramétricos de modelos flexíveis para riscos competitivos, e aplicá-los a uma coorte do Sul da Itália, para avaliar os riscos de óbito para câncer gastrointestinal e outras causas. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, com um período de seguimento de dez anos, realizado em duas coortes, totalizando 2.623 indivíduos selecionados segundo a lista de eleitores dos municípios Castellana Grotte e Putgnano, na Itália. Os modelos flexíveis para riscos competitivos foram usados para avaliar as distribuições acumuladas de incidência específica por causa. Observou-se que os indivíduos com câncer gastrointestinal adeptos da dieta mediterrânea apresentam um risco constante e menor de morrer, especialmente nas etapas inicial e final do seguimento, enquanto esse efeito é menos pronunciado em indivíduos que não aderiram à citada dieta. Assim, foi possível observar que a aderência à dieta mediterrânea ajuda a reduzir em cerca de 20% o risco de morte por câncer gastrointestinal, comparativamente à aderência a outras dietas.