Metilação de mercúrio em águas da região amazônica na presença e ausência de macrófitas: experimentos em microcosmos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Ricardo Moutinho da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115939
Resumo: Embora o mercúrio possua elevada aplicabilidade apresenta espécies muito tóxicas, sendo a forma metilada a mais tóxica para os seres vivos. As águas de rios possuem características físico-químicas diferentes dependendo da região em que estão localizados e o processo de metilação do mercúrio está diretamente relacionado a essas características. Outro fator que pode favorecer esse processo é a formação de reservatórios naturais no período de cheias, o que representa a diminuição de fluxo, modificação do sistema lótico para lêntico e a formação de gradientes longitudinais químicos, físicos e biológicos. Sistemas lênticos podem possuir em sua constituição macrófitas aquáticas. As raízes dessas plantas constituem um ambiente rico em microorganismos os quais podem contribuir para o aumento da formação de espécies orgânicas mercuriais. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo principal avaliar a metilação do mercúrio em águas da região amazônica: claras (rio Tocantins – Região de Goiás), brancas (rio Madeira - Região de Rondônia) e pretas (rio Negro – Amazonas), na presença e ausência de macrófitas. Ao final do trabalho verificou-se que nas mesmas condições experimentais a formação de espécies orgânicas foi maior nas amostras de águas pretas, seguidas das amostras de água brancas e claras respectivamente. Com relação aos ensaios com macrófitas aquáticas verificou-se que contribuíram para aumento da formação de mercúrio orgânico nas águas claras (rio Tocantins) e águas brancas (rio Madeira), entretanto não influenciam na formação de mercúrio orgânico em águas pretas (rio Negro). Neste caso, as características físicoquímicas da amostra de água predominaram em relação à presença das macrófitas.