Cultivo de Wolffia brasiliensis no polimento de esgoto sanitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Vaz, Ana Beatriz Laluce
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256002
Resumo: A implementação de tecnologias de tratamento de águas residuais, com baixo custo de instalação e manutenção, além de resultados eficientes, é fundamental no Brasil, tendo em vista que os recursos financeiros destinados ao tratamento de esgotos municipais são escassos. Os sistemas usuais de tratamento de efluentes mostram-se incapazes de remover todos os nutrientes presentes, prejudicando corpos hídricos receptores. As macrófitas aquáticas são utilizadas como forma de remoção de nutrientes, tornando-se uma alternativa viável de tratamento e polimento de águas residuárias, atuando como amenizador dos impactos ambientais e promovendo a preservação dos recursos hídricos. Diante disto, esse trabalho avaliou o polimento do efluente tratado em lagoa facultativa primária na Estação de Tratamento de Esgoto de Ilha Solteira – SP, com a macrófita aquática do gênero Wolffia, espécie brasiliensis. Foram avaliadas diferentes formas de cultivo, verificando condições de desenvolvimento da planta como luminosidade, temperatura e concentração do efluente receptor, e suas respectivas eficiências no pós-tratamento de esgoto para os parâmetros de Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), turbidez, Nitrogênio Total (NT), Fósforo Total (PT), Sólidos Totais (ST), Sólidos Suspensos Totais (SST) e Sólidos Dissolvidos (SD). As maiores eficiências de remoção obtidas na pesquisa para DQO, DBO, turbidez, NT, PT, ST, SST e SD foram de 86%, 99%, 99%, 100%, 100%, 61%, 95% e 13%, respectivamente. Ademais, realizou-se a caracterização química da biomassa da macrófita produzida em pesquisa, analisando possíveis formas de seu reaproveitamento, e obteve-se, como valores mais elevados, 30,87% de proteína, 9,5% de amido, 4,94% de nitrogênio e 0,86% de fósforo.