SARESP: a escola como produtora de políticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Hojas, Viviani Fernanda [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/150318
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo analisar as relações que as políticas produzidas no interior de quatro escolas estabelecem com o Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (SARESP). Para o desenvolvimento do estudo, foram adotadas como referência algumas contribuições conceituais presentes na “abordagem do ciclo de políticas” e na “teoria da atuação política”, formuladas por Stephen Ball e colaboradores, e nos trabalhos de autoria única do pesquisador inglês. Em linhas gerais, tais formulações contêm grande potencialidade para avançar em relação ao enfoque analítico estadocêntrico na medida em que permitem operar com uma nova perspectiva de análise que incorpora as dimensões macro e micropolítica, ou seja, deixa de focalizar apenas a ação estatal e valoriza as ações exercidas pelos profissionais que atuam nas escolas. A investigação envolveu quatro unidades escolares, pertencentes à rede estadual de ensino paulista e vinculadas a uma Diretoria de Ensino do interior de São Paulo, que foram selecionadas por atenderem níveis diferentes de ensino. Ao longo do processo investigativo, foram feitas visitas de observação (no início e no final do ano letivo), participações em reuniões (de planejamento e de replanejamento) e entrevistas com profissionais (professores, professores-coordenadores, vice-diretores e diretores) das referidas escolas, em um total de dezoito entrevistados. Os resultados indicaram que três das quatro unidades escolares pesquisadas não tomam o sistema de avaliação paulista como o elemento norteador do trabalho escolar e não desenvolvem suas práticas educativas tendo como foco principal o aumento do desempenho dos alunos nesse sistema avaliativo e o cumprimento das metas anuais. Para além dessas análises e discussões, o texto aborda ainda as contribuições teórico-metodológicas proporcionadas pelos escritos produzidos por Sílvio Gallo para o campo da Administração/Gestão da Educação e da Política Educacional no Brasil.