Estudo comparativo de reparação óssea em ratas ovariectomizadas tratadas com risedronato e Calcarea fluorica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Senra, Giselle Segnini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87949
Resumo: O aumento da expectativa de vida amplia as possibilidades de doenças degenerativas, como osteopenia e osteoporose, que elevam a ocorrência de fraturas e demandam tratamento prolongado. Os medicamentos usados no tratamento da osteoporose podem interferir no reparo ósseo de fraturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do Risedronato (1,5mg/kg/dia) e do medicamento homeopático Calcarea fluorica 6CH (3 gotas/dia) no reparo ósseo em ratas com osteopenia induzida. Para isso, 105 ratas foram submetidas à ovariectomia e 35 ratas à cirurgia sham. Através da histomorfometria, foi avaliada a porcentagem de preenchimento com osso neoformado na área total disponível compreendendo o defeito e a cavidade medular e também a porcentagem de osso trabecular dentro da área preenchida pelo calo ósseo aos seis, 12, 18 e 24 dias de tratamento (n=6). Em relação à área de preenchimento total, o grupo R superou os valores dos demais (p<0,05) enquanto que os grupos Cf e O se mostraram com valores iguais em todos os períodos de tempo, diferindo somente aos seis dias, quando o grupo Cf foi superior ao O. A porcentagem de área trabecular dentro da área preenchida pelo calo aos seis, 12 e 18 dias não foi diferente entre os grupos R, Cf e O. Aos 24 dias o grupo O apresentou os maiores valores de área trabecular, sendo diferente do grupo R, com os menores valores, e o grupo Cf mostrou valores intermediários. Concluiu-se que a ovariectomia interferiu de forma prejudicial no reparo e que o medicamento risedronato foi o que estimulou a maior formação óssea e a menor remodelação. A Calcarea fluorica 6CH estimulou maior formação óssea nas fases iniciais da reparação quando comparada ao grupo O, mas não interferiu negativamente na remodelação.