Modelo Fleuriet e a crise econômica brasileira: uma análise da situação financeira das empresas de agronegócio listadas na B3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pacanaro, Yves Gimenes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191063
Resumo: Este trabalho teve por finalidade analisar a dinâmica do capital de giro das empresas do agronegócio pertencentes aos segmentos de Agricultura, Açúcar e Álcool, e Carnes e Derivados, listadas na Brasil, Bolsa e Balcão (B3) frente a crise econômica brasileira de 2015. Para o cumprimento do objetivo a que este projeto se propôs, foi realizada uma análise das demonstrações financeiras referentes ao período de 2011/2018 das 14 empresas pertencentes aos segmentos citados. Tal análise teve como base a utilização do Modelo Fleuriet, ou ainda denominado como Modelo Dinâmico de Análise Financeira. A metodologia utilizada contou com uma abordagem quantitativa de caráter descritivo. Para cumprir com a finalidade proposta neste trabalho, foi realizada uma Análise de Conglomerados por meio do Método Hierárquico Aglomerativo de Ward, em seguida foram efetuados Testes de Hipóteses para Média das Diferenças a partir da técnica estatística Teste de Wilcoxon. Os resultados apontaram para uma mudança não universal na forma de associação das empresas. Desse modo, foi possível inferir, ceteris paribus, que a crise econômica brasileira influenciou na forma de associação das empresas analisadas, devido às variações positivas e negativas no saldo de tesouraria. Enquanto as organizações Biosev, Excelsior e SLC Agrícola passaram a integrar o primeiro cluster durante o período que compreendia a crise financeira, por conta da evolução nos seus respectivos saldos de tesouraria; as empresas Pomifrutas e Terra Santa demonstraram piora nas médias dos montantes referentes a esta variável.