Influência do tabagismo e da terapia anti-hipertensiva sobre o metabolismo ósseo: uma avaliação clínica e molecular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Tarallo, Alessandra Manchini Cardoso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/191215
Resumo: Fatores locais e sistêmicos podem interferir no processo de osseointegração porém a susceptibilidade genética à falha do implante osseointegrado permanece desconhecida. Portanto, é de grande interesse realizar uma análise epidemiológica para avaliação da expressão gênica de alguns marcadores moleculares da inflamação e do metabolismo ósseo e correlacioná-los com tabagismo e terapia anti-hipertensão na população submetida à cirurgia de implante dentário, atendida no Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos em 2017 e 2018. Foram obtidas 39 amostras ósseas durante a cirurgia de implante, utilizando-se sugador cirúrgico com coletor par osso de 32 pacientes. As reações em cadeia do polimerase em tempo real (RT-PCR) foram executadas para avaliar os genes: fosfatase alcalina (ALP), apolipoproteína, beta Actina, proteína morfogenética II, sialoproteína óssea, colágeno tipo I, interleucina 6, integrina β1, fator estimulador de colônias de macrófagos (M-CSF), osteocalcina, osteonectina, osteopontina, osterix, prostaglandina E2 sintase (PGE2), fator de transcrição relacionado ao Runx 2 (RUNX2) e fator de crescimento transformador beta (TFG-β). Os dados clínicos foram tabulados para caracterização demográfica. A análise estatística utilizando o teste de Mann-Whitney foi realizada com 5% de significância. Como resultados, 17 pacientes foram incluídos no grupo controle, 6 pacientes apresentavam terapia anti-hipertensiva, 3 pacientes fumavam cigarros e 3 pacientes utilizavam terapia anti-hipertensiva e fumavam cigarros e 3 pacientes fumaram cigarros durante pelo menos 10 anos e pararam pelo menos 5 anos atrás. A análise dos dados demonstrou redução dos genes no grupo da terapia anti-hipertensiva, com diferença significativa para RUNX2 e interleucina 6, quando comparado ao grupo controle. No grupo de pacientes fumantes, a transcrição da integrina foi significativamente maior. Os marcadores de diferenciação óssea foram mais expressos no grupo controle, mas sem diferença significativa quando comparados ao grupo fumante.