Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Vera, Rebeca Franciele [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150136
|
Resumo: |
No contexto escolar, o Professor Coordenador (PC) é responsável legalmente por atividades de diferentes naturezas, tais como pedagógica, organizacional, de monitoramento e controle de desempenho dos alunos. Para o desenvolvimento de suas atividades, faz-se necessário que ele tenha uma formação sólida. Partindo do pressuposto de que a formação inicial não possibilita o conhecimento das especificidades da função e nem a plena realização das suas atribuições, esta pesquisa de natureza qualitativa tem como objetivo geral analisar as proposições da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) em relação às atividades de formação continuada destinadas aos professores coordenadores. A análise se deu por meio dos documentos oficiais, da revisão bibliográfica e da percepção dos processos formativos por ocupantes da função. Os professores que assumem a coordenação pedagógica sem ter conhecimento específico da função acabam buscando em outros espaços formativos instrumentos para lidar com as especificidades das atribuições e com as dificuldades inerentes ao trabalho. Essa pesquisa apresenta ainda como objetivos específicos: analisar os documentos oficiais – resoluções - relativos à coordenação pedagógica no aspecto específico da formação dos ocupantes da função; analisar os programas e projetos oficiais de formação continuada oferecida pela rede estadual aos coordenadores pedagógicos; problematizar, na perspectiva dos próprios coordenadores, a formação continuada oferecida pela rede estadual paulista. A pesquisa é de natureza documental, complementada por coleta de dados empíricos por meio de entrevistas semiestruturadas. Os sujeitos da pesquisa foram cinco coordenadores pedagógicos que atuam em diferentes ciclos de escolarização e em diferentes cidades pertencentes à Diretoria de Ensino (DE) da região de Bauru – SP. Os resultados obtidos apontam que as formações oferecidas via SEE/SP e DE são restritas às ações da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo (EFAP) e às Orientações Técnicas (OT), respectivamente. Ao término da pesquisa foi possível constatar que a formações raramente problematizam a função e não apresentam temáticas coerentes com as necessidades dos PCs. A própria estrutura dos cursos de formação continuada apresenta aspectos que dificultam o interesse dos PCs em fazê-los e, ao invés de prepará-los intelectualmente para tomar decisões dentro da escola, acabam por passar “receitas” de como desenvolver o trabalho, disseminando as propostas oficiais da rede de ensino. Os cursos oferecidos via EFAP são em sua maioria a distância, tem curta duração e não oportunizam uma continuidade na discussão das temáticas. Em decorrência disso, os professores coordenadores recorrem no cotidiano a experiências que tiveram enquanto docentes, bem como a outros PCs e gestores. Em alguns casos os PCs buscam uma formação fora da rede estadual. Nesta dissertação serão apontadas as principais características desses momentos formativos, abrindo caminho para novas pesquisas discutirem as suas implicações para o trabalho dos coordenadores pedagógicos. |