Expectativas de aprendizagem diante da progressão continuada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Margiotti, Marina da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90216
Resumo: Esta dissertação tem por objeto um estudo sobre a Progressão Continuada e os documentos Expectativas de Aprendizagem, publicados pela Secretaria do Estado da Educação de São Paulo às escolas da etapa I do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano). Em uma escola pública estadual do município de Limeira foi realizada uma pesquisa de campo a fim de verificar a concepção de pais, professores e direção de escola acerca dos documentos Expectativas de Aprendizagem em relação ao regime de Progressão Continuada, visto que ambos estão vigorando nas escolas da rede estadual paulista. Partimos do pressuposto de que há uma tensão entre o que propõe a Progressão e as Expectativas. De acordo com documentos legais, a Progressão Continuada exige o trabalho em forma de ciclos, sendo que no estado de São Paulo optou-se pela organização em Ciclo I, que vai do 1º ao 5º ano, e Ciclo II, que se estende do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. A Progressão Continuada ainda requer outras mudanças para que a mesma obtenha sucesso, os espaços escolares devem ser organizados de maneira que facilite a progressão da aprendizagem dentro do ciclo. Entretanto, no ano de 2008, a SEE-SP publicou as Expectativas de Aprendizagem, que parecem desconsiderar a ideia de ciclos proposta pela Progressão, ao direcionar para os professores do Ciclo I os conteúdos a serem trabalhados a cada série. Apesar de fazerem referência à Progressão Continuada, os documentos são bem diretivos e apresentam orientações precisas sobre qual conteúdo o aluno deve dominar ao final de cada série, e não ao final do ciclo, tal como supõe a Progressão. Desde a sua implantação, os conteúdos propostos pelos documentos passaram a fazer parte do planejamento dos professores e, desta forma, são também contemplados em avaliações. As Expectativas de Aprendizagem passaram a funcionar como uma espécie...