Metodologias para quantificação de silício no solo e na planta de arroz em solos tropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Meirelles, Guilherme Constantino [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216351
Resumo: Na agricultura brasileira há um aumento da utilização de fertilizantes silicatados, e para isso as metodologias de quantificação de Si foram estudadas visando obter maior correlação do silício extraído dos solos e plantas. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de extração e a eficiência das diferentes metodologias buscando as que melhor correlacionem o Si disponível no solo com o Si absorvido pelas plantas. E para as metodologias de planta o objetivo foi identificar se com as modificações na metodologia de análise de silício na planta (método amarelo) possibilitaria maior estabilidade na leitura e comparar com a extração de silício pelo método da digestão úmida pelo método azul. Estudou-se modificações em metodologias de extração de Si do solo com os extratores cloreto de cálcio (CaCl2), ácido acético e resina trocadora de íons. Para tanto utilizou-se 18 solos e as modificações foram feitas na velocidade, no período de agitação da solução solo/extrator e nas concentrações da solução extratora com leitura por colorimetria e plasma. O primeiro experimento conduzido em casa de vegetação com a cultura do arroz foi sem adubação silicatada, e foi realizada a frequência acumulada relativa e a correlação dos Si acumulado pela parte aérea da planta de arroz com o Si extraído do solo pelas diferentes metodologias. No segundo experimento analisou oito solos, que receberam três doses de Si (120, 240 e 480 kg ha-1) tendo como fonte silicato de cálcio, mais o tratamento controle (0 kg ha-1). Nesta etapa avaliou-se as metodologias de extração de Si selecionadas no primeiro experimento e foi realizada a frequência acumulada relativa e a correlação dos Si acumulado pela parte aérea da planta de arroz (método da autoclave) com o Si extraído do solo pelas diferentes metodologias e analisou-se os métodos de silício na planta (método da autoclave, autoclave com modificações e o método de digestão úmida). Concluiu-se no primeiro experimento que os extratores têm capacidades distintas de extrair o silício do solo e as metodologias do ácido acético, do cloreto de cálcio e da resina com 12 horas de agitação apresentaram alta correlação. No segundo experimento o extrator cloreto de cálcio teve maiores correlações, a metodologia da autoclave com modificações apresentou maior estabilidade, e o método da digestão úmida teve menor eficiência.