Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Urayama, Priscila Michelin Groff |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204934
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Resumo: |
As rações para frangos de corte geralmente são suplementadas com minerais da fonte sulfato. Essa fonte é conhecida por ter baixa biodisponibilidade, já que esses minerais podem se complexar com outros nutrientes da dieta tornando-se indisponíveis. Dessa maneira, tradicionalmente ocorre a suplementação mineral da dieta com valores acima do recomendado, a fim de se assegurar que a exigência seja atendida. Por esse motivo, além de aumentar o custo da ração, ocorre também poluição ambiental, por aumento da excreção desses micronutrientes. Além disso, fontes inorgânicas tem se tornado cada vez mais escassas, sendo importante que novas fontes sejam estudadas. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi testar os hidroxicloretos de cobre e manganês nas rações de frangos de corte e seus efeitos no desempenho, características de carcaça, ossos, carne, além dos parâmetros hematológicos e imunológicos. Foram alojados 1920 pintainhos, machos, Cobb 500®, com um dia de idade, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizados com oito tratamentos, oito repetições totalizando 64 parcelas com 30 aves cada. Os tratamentos foram constituídos em arranjo fatorial 2x3+2 (dois níveis de cobre 15 e 150 ppm; três níveis de manganês 40, 80 e 120 pp, ambos na fonte hidroxicloreto (H); dois tratamentos adicionais: controle 1 (ração basal com suplementação de 15 ppm de sulfato de cobre e 80 ppm de sulfato de manganês) e controle 2 (ração basal com sulfato de cobre 150 ppm e 100 ppm de sulfato de manganês). Os dados foram submetidos à ANOVA, e quando significativos foram comparados pelos testes de Tukey e Dunnet a 5% de significância. Ao fornecer 150 ppm de CuH foi possível melhorar a conversão alimentar e diminuir as lesões nas patas. A suplementação de rações para frangos de corte com 150 ppm de CuH e 40 ou 80 ppm de MnH aumentou o rendimento do peito e melhorou a resistência da pele. Com a suplementação das rações com 150 ppm de CuH e 80 ppm de MnH é possível melhorar a qualidade óssea, aumentar a atividade hepática da enzima super óxido dismutase e a produção de óxido nítrico pelos macrófagos. Além disso, a fonte de hidroxicloreto demonstrou ser mais biodisponível do que a fonte de sulfato pelo aumento da concentração dos minerais no fígado, ossos e no plasma. Consequentemente, a fonte hidroxicloreto pareceu ser mais eficiente do que a fonte de sulfato para a qualidade óssea, resistência da pele e para os parâmetros do sistema imunológico. Sendo assim, é possível concluir que ao utilizar a fonte hidroxicloreto de cobre e manganês nos níveis 150 ppm e 80 ppm, respectivamente, é possível melhorar a saúde e a produtividade dos frangos de corte. |