Análise Espacial dos Anos Potenciais de Vida Perdidos por Causas Externas no Estado de São Paulo 2000 e 2010

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Bonatto, Célia de Paula Pimenta [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106061
Resumo: O indicador Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) representa uma alternativa metodológica para análise da mortalidade precoce e das iniquidades em saúde. Este estudo aliou o indicador APVP às técnicas de análise espacial, com inclusão do estimador bayesiano empírico, para o estudo da mortalidade precoce decorrente do grupo das causas externas e seus principais agrupamentos, no Estado de São Paulo, em 2000 e 2010. Os anos potenciais de vida perdidos decorrentes da mortalidade por causas externas apresentaram variações significativas, no Estado de São Paulo, entre os anos 2000 e 2010. Foram contabilizados 31.190 óbitos, que determinaram 1.190.308,5 APVP e taxa de APVP padronizada de 3.274,05 APVP/100 mil habitantes para o grupo das causas externas em 2000 e, em 2010, 20.226 óbitos, 676.702 APVP e taxa de APVP padronizada de 1.729,07 APVP/100 mil habitantes, com reduções no período de 35,15%, 43,15%, 47,19%, respectivamente. As variações foram observadas nos dois gêneros, sendo mais expressiva no gênero masculino. A maior redução de APVP se deu na mortalidade por agressões e os maiores incrementos deram-se nas quedas e nas lesões autoprovocadas intencionalmente. Em 2010, em número absoluto de APVP, os acidentes de transporte passaram a representar o principal grupo, seguidos das agressões e das lesões autoprovocadas intencionalmente. Entre os anos de 2000 e 2010, as taxas de APVP padronizadas do grupo das causas externas e agrupamento das agressões apresentaram maior redução nos homens, os acidentes de transporte apresentaram incremento nos homens e discreta diminuição nas mulheres, as lesões autoprovocadas intencionalmente apresentaram acréscimo maior nos homens em relação às mulheres, nas quedas o incremento maior foi observado nas mulheres e os afogamentos apresentaram redução semelhante. Observou-se aumento na idade de ocorrência do óbito, nos gêneros masculino e feminino,...