Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Isabela Costa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193016
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Resumo: |
Os estudos acerca da temática das Altas Habilidades/Superdotação (AH/SD) no Brasil têm gerado diversas discussões acadêmicas, mas a prática, por vezes, não acompanha os avanços teóricos. A questão da identificação de alunos com AH/SD pelos professores nas escolas ainda é tema de pesquisa que requer atenção especial. Nesse sentido, este estudo exploratório, quase- experimental, teve como objetivo analisar o procedimento de indicação de alunos com indicativos de AH/SD por seus professores, qualificar as indicações dos estudantes com indicativos de AH/SD, bem como verificar se professores que receberam orientação acerca das AH/SD e instrução para utilização de dois instrumentos – Lista Base de Indicadores de Superdotação (parâmetros para observação de alunos em sala de aula) (LBIS) e Guia de Observação de Talentos (GOT) – identificaram alunos com AH/SD com mais assertividade comparado aos que não receberam orientação e instrução e, por fim, verificar qual a opinião de professores sobre a usabilidade desses dois instrumentos de avaliação para identificação de alunos com AH/SD. Os procedimentos pautaram-se no oferecimento de orientação acerca da temática da identificação de AH/SD no contexto escolar, distribuição e instrução a respeito da utilização dos instrumentos para professores de uma escola do Sistema Público de Ensino (grupo experimental) e a distribuição dos instrumentos (sem orientação e instrução) a professores de uma segunda escola do Sistema Público de Ensino (grupo controle). Esses professores responderam a um questionário, com a finalidade de relatar a experiência dos processos de identificação. Aos demais professores da rede, foram enviados os dois instrumentos e um questionário para avaliação da experiência de utilização de ambos. As entrevistas foram analisadas com base na técnica de análise de práticas discursivas e Mapas de Associação de Ideias e os dados dos questionários, analisados estatisticamente. Como principais resultados pode-se apontar o fato de que processo de identificação dos estudantes obteve maior engajamento de professor e equipe escolar quando estes receberam a formação em comparação com o segundo grupo. Os primeiros mostraram-se mais dispostos em todas as fases do processo, enquanto o segundo grupo mostrou-se menos aberto à colaboração com o processo de identificação, mesmo apresentando, percentualmente, um número maior de estudantes com indicativos de AH/SD do que a escola do Grupo 1. Em termos de utilização dos instrumentos GOT e LBIS, notou-se uma predileção dos professores pela LBIS. Em termos de precisão de indicação, ambos tiveram resultados parecidos, no entanto, a falta de preenchimento da LBIS pela Escola B não permitiu uma análise mais precisa destes dados. Na avaliação caso a caso, o GOT foi capaz de incluir uma maior gama de estudantes que obtiveram resultado superior no TDE II do que o LBIS. |