Avaliação de fatores de risco para a viabilidade neonatal canina: clampeamento precoce do cordão umbilical e defeitos congênitos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Keylla Helena Nobre Pacifico
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/154756
Resumo: A Medicina Veterinária ainda apresenta menores índices de sobrevida neonatal quando comparada à Medicina. O período neonatal em cães possui uma alta taxa de mortalidade e as causas são atribuídas a vários fatores, entre estes a hipoxemia durante o parto e as malformações congênitas. O estudo objetivou avaliar dois fatores para a viabilidade neonatal sendo estes a hipoxemia e os defeitos congênitos. No primeiro estudo, determinou-se e compararou-se a viabilidade neonatal pelo escore de Apgar e reflexos neonatais, entre dois grupos, neonatos que foram submetidos ao clampeamento e neonatos submetidos ao não clampeamento do cordão umbilical. Houve diferença significante no escore Apgar e reflexos entre os grupos, demonstrando uma maior vitalidade neonatal do grupo não clampeado. O segundo estudo avaliou e determinou a incidência de defeitos congênitos encontrados em cães neonatos, relacionou as possíveis causas e determinou a taxa de mortalidade nos recém-nascidos acometidos. Do total de 74 ninhadas com 355 neonatos atendidos, 20 (27%) das ninhadas apresentaram malformações congênitas. As 20 ninhadas possuíam 98 neonatos, dos quais 29 (29,6%) estavam acometidos, e destes, 20 vieram a óbito. O defeito congênito mais comumente encontrado foi a fenda palatina (10/29) 34,5%, seguido pela hidrocefalia (6/29) 20,7%. A taxa de mortalidade total por defeitos congênitos foi de 5,6% (20/355), isto representa 68,9% (20/29) de mortalidade entre os neonatos acometidos. As malformações congênitas em cães possuem incidência significativa e um grande impacto na mortalidade de recém-nascidos. A neonatologia veterinária é uma área em ascensão, as pesquisas na área auxiliarão na intervenção clínica, em melhor qualidade dos tratamentos médicos, na prevenção e com isso maior sobrevida neonatal. As informações obtidas nos presentes estudos auxiliam no diagnóstico, prognóstico e na realização de medidas preventivas durante a gestação, o parto e o período neonatal, minimizando a taxa de mortalidade neonatal canina.