Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Rafaela Magalhães |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214142
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Resumo: |
O Brasil está entre os dez países que mais irrigam no mundo. Tendo em vista que somente as águas pluviais não são suficientes para suprir a demanda hídrica das culturas, pois os índices pluviométricos apresentam grande desuniformidade de distribuição, a irrigação apresenta-se como ferramenta fundamental para a segurança hídrica no campo. Estudos sobre o uso racional da água na irrigação são de suma importância, tendo em vista a economia de água, energia e para um bom desempenho de produtividade agrícola. Nesse sentido, a determinação dos coeficientes de resposta hídrica (Ky) surge como alternativa para realizar o manejo da irrigação. O objetivo deste trabalho foi determinar os valores de Ky em diferentes fases fenológicas da cultura do feijão carioca nas condições de Botucatu-SP. Para tanto, foi instalado um experimento na Fazenda Lageado, no Departamento de Solos e Recursos Ambientais em casa de vegetação. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, constituído por 4 tratamentos e 12 repetições. Os tratamentos consistiram na aplicação de déficit hídrico controlado, na tensão de 70kPa, representado 50% da capacidade de água disponível (CAD), em diferentes estádios fenológicos: T1: controle (não houve déficit hídrico em nenhum momento); T2: estádio vegetativo; T3: estádio de floração e T4: estádio de enchimento de grão. Foram analisados área foliar; altura de planta; diâmetro do caule; leitura indireta de clorofila; trocas gasosas: assimilação líquida de CO2 (fotossíntese líquida), condutância estomática, concentração interna de CO2, transpiração, eficiência do uso da água, matéria seca, matéria fresca e produtividade. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste Tukey a 5% de probabilidade. Foi possível concluir que a fase de enchimento de grão, aos 82 dias após plantio, foi a fase que obteve a maior perda de produtividade na cultura, e consequentemente a taxa de evapotranspiração inferior à taxa potencial, acarretando em um decréscimo de 47,84% de produtividade com relação ao controle. Assim os valores de Ky nas fases vegetativa, floração e enchimento de grãos foram 1,32, 1,63 e 1,85 respectivamente. |