Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Attab, Renan Martins Da Conceição |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/235486
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Resumo: |
Esse estudo, tem por tema as máscaras como um elemento formativo e transformativo no processo de subjetividade do ser humano, isto é, as máscaras como símbolos de comunicação e expressão, elaborado por meio do processo discursivo da utilização desse artefato pela humanidade, a qual é fruto de uma realidade contemporânea e histórica. Com uma datação superior a nove mil anos antes de Cristo, a máscara se torna um dos mais importantes objetos cunhados pelo ser humano, detendo a capacidade de desvendar a personalidade da humanidade e seus anseios. Durante esse período as máscaras ganharam diversas funções, com a habilidade de se fundirem a inúmeras culturas, tornando-as um marco em determinado período, assim, como objeto de estudos. As máscaras já foram empregadas como representações de divindade, alegoria artística, lúdico, como um artifício para ocultar a identidade para determinada prática do dia a dia e como personificação da sexualidade heteronormativa, esta passou a ser retratada como a sexualidade padronizada e saudável de uma sociedade, enquanto as demais foram caracterizadas por “anormais” além de serem patologizadas pela área da saúde. Nos últimos anos, as máscaras ressurgiram como atores centrais nas discussões sobre o combate à pandemia do novo coronavírus (COVID-19), que assolou o mundo no final do ano de 2019, contribuindo de modo direto para o debate da sua utilização pela humanidade em tempos diversos. A metodologia foi fundamentada em uma pesquisa qualitativa, respaldada em um referencial historiográfico. Por material, foi utilizado e analisado uma diversificada quantidade de artigos, blogs, livros e sites, cuja apreciação primordial, está voltada para a máscara e suas origens, funcionalidades, aplicações, representatividades e significações. Enquanto, o objetivo versa sobre o processo de analisar as máscaras e mostrar que as sociedades se usam desse artefato não apenas como um ornamento ilustrativo ou como um utensílio de resguardo às circunstâncias pandêmicas, mas também como um elemento ilustrativo da personificação humana, a qual resulta na formação e concepção de figuras e personalidades que modelam e modificam os seres humanos por meio do processo de subjetividade. Como resultado e discussões, o contexto analisado e obtido demonstrou que o processo de dialética das máscaras (velar e desvelar), colocam-nas como dispositivos para projeções interiores e exteriores que facilitam processos de autoconhecimento, de desenvolvimento e de liberação e libertação de sentimentos e emoções criados pela omissão da verdadeira personalidade e criação dos múltiplos personagens em uma sociedade. Também foi apresentado em uma tabela os principais referenciais teóricos e/ou teorias e o pensamento de diversos autores, que caracterizam e personificam o artefato e o arquétipo máscara, os quais serviram como base fundamental para estruturar toda essa pesquisa. Como produto final, foi apresentado uma página de internet (https://renanmestrado.wixsite.com/my-site), na qual é apresentado um recorte da própria pesquisa, personificado pelas máscaras, seus significados e funcionalidades, além de diversos fatos curiosos sobre a máscara carnavalesca e a própria festividade do Carnaval. Por fim, nas considerações finais, constatou-se que, ainda, que há uma diversidade na manifestação e expressão de pensamentos e sentimentos nas diferentes utilizações pesquisadas, a máscara pode ser personificada ou identificada como um catalisador do caráter sócio humano, seja em busca de contato com o divino, com o oculto, com a sexualidade ou com a índole do indivíduo. Uma vez que, esse acessório quando interligado ao âmago do indivíduo, passa a descrever ou personificar todo o processo de confecção de subjetividade do ser humano, por meio de características internas e externas, resultando em cicatrizes individuais da formação humana, como na abstração das próprias convicções e princípios socioculturais. |