Efeito da infecção experimental com o vírus da diarreia viral bovina na gestação e em neonatos suínos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Daniele Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153933
Resumo: O vírus da diarreia viral bovina (BVDV) está geneticamente e antigenicamente relacionado com outros membros do gênero Pestivirus, como o vírus da peste suína clássica, e pode provocar problemas reprodutivos, contudo ainda faltam pesquisas para esclarecer a patogenicidade em diferentes períodos gestacionais de porcas e os efeitos nos neonatos. Para o estudo foram utilizadas 12 porcas divididas em grupos (G) que foram inoculadas experimentalmente com a estirpe BVDV-2 (VS-253) na dose 10 6,85 TCID50 pela via oronasal, 30 dias antes da inseminação (G0;n=2) e durante a gestação, no primeiro (G1;n=2), no segundo (G2;n=3) e no terceiro terço (G3;n=3) da gestação e grupo controle (G4;n=2). Amostras de sangue e suabes nasais das porcas foram colhidas, a cada três dias a partir do dia da inoculação até o dia do parto, para o teste de virusneutralização, real time quantitativo PCR (qRT-PCR) e hemograma. No dia do parto, 40% dos neonatos foram eutanasiados para obtenção de amostras de tecidos na necropsia para histopatologia e qRT-PCR. As porcas soroconverteram entre doze e trinta e três dias após a inoculação e o vírus foi detectado no sangue entre três e doze dias, e no suabe nasal entre seis e vinte e quatro dias nas porcas do G0, G1, G2 e G3, após a inoculação, porém não foi possível a detecção de BVDV nos tecidos dos leitões e nenhuma alteração significativa encontrada através da histopatologia. A média e desvio padrão dos valores dos ciclos médios (Cq) das amostras de sangue (Cq = 34,87 ± 0,60) e suabe nasal (Cq = 34,61 ± 0,87) das porcas, corresponderam entre aproximadamente 107 a 490 TCID50/mL, obtendo uma carga viral baixa em suínos e a infecção transplacentária não foi possível.