Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gioppo, Ingrid Stresser |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/236774
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Resumo: |
Fundamentos: Queratoses actínicas (QAs) são proliferações queratinocíticas atípicas com risco de malignização. Sua gênese é influenciada por vários fatores como exposição solar, imunossupressão e idade. Alguns estudos as associaram ao uso de drogas fotossensibilizantes (como os inibidores da enzima conversora de angiotensina e os bloqueadores do receptor de angiotensina, entre outros) e bloqueadores do canal de cálcio (BCC). O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores individuais, comportamentais e de exposição associados à gravidade das QAs faciais e de couro cabeludo. Métodos: Estudo transversal multicêntrico realizado no Hospital Geral de Curitiba-PR, no Instituto Lauro de Souza Lima em Bauru-SP e no Hospital de Clínicas de Botucatu-SP, envolvendo indivíduos imunocompetentes com pelo menos uma QA na face ou couro cabeludo. Foram avaliados elementos demográficos, exposição solar, fotoproteção, tabagismo, uso de álcool, antecedentes pessoais ou familiares de câncer de pele, e o uso regular de medicações nos últimos seis meses. O principal desfecho do estudo foi a gravidade das QAs, avaliada através da escala de gravidade Actinic Keratosis Area and Severity Index (AKASI). A variação dos escores AKASI foi avaliada através de um modelo linear generalizado hierárquico, ajustado para o sexo, idade, fototipo e calvície. Ao final foi realizada uma análise de sensibilidade utilizando a contagem total de QAs como variável dependente. Resultados: Foram avaliados 252 pacientes, com idades que variaram entre 44 e 92 anos, predomínio de sexo masculino (52%), fototipos I e II (78%), e histórico pessoal de câncer de pele (54%). Nessa amostra, somente 22% dos participantes faziam uso regular de protetor solar, 12% usavam algum tipo de BCC e 61% usavam alguma medicação fotossensibilizante. O modelo final indicou idade, fototipo, histórico de câncer de pele e uso de BCC como fatores independentes de risco. Aderência ao uso de protetor solar esteve associada à menor gravidade das QAs avaliadas. Medicamentos fotossensibilizantes não foram indicados como fatores de risco, nessa amostra. Conclusões: Idade, fototipos claros e histórico pessoal de câncer de pele foram confirmados como fatores de gravidade para QAs, enquanto a aderência à fotoproteção foi redutora do efeito. O uso de BCC associou-se a maior gravidade das QAs na face e couro cabeludo. |