Avaliação da eficácia e dor durante a terapia fotodinâmica de queratoses actínicas da face e couro cabeludo comparando duas diferentes técnicas de irradiação: ensaio clínico randomizado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oliveira, Elisângela Ramos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204823
Resumo: Introdução: A terapia fotodinâmica (TFD) é uma opção de tratamento para queratoses actínicas (QAs) isoladas ou em um campo de cancerização, tendo como vantagem de tratar lesões clínicas e subclínicas, porém a dor é um evento adverso frequente que pode limitar a aderência ao tratamento. Objetivos: Avaliar a eficácia e dor no momento da TFD com dois protocolos diferentes de irradiação em pacientes portadores de QAs da face e couro cabeludo. Métodos: ensaio clínico randomizado intrapaciente controlado. Os participantes receberam previamente aminolevulinato de metil (Metil-ALA) e aleatoriamente em cada área direita e esquerda, foi aplicado luz vermelha com o protocolo 1 (luz rente a pele) e protocolo 2 (luz a 3 cm da pele). Houve intervalo de 15 dias entre eles. O desfecho primário foi a frequência de dor moderada e forte intensidade no momento da TFD. Desfechos secundários: taxa de clareamento das QAs, consumo de protoporfirina (Pp IX), preferência dos participantes, aspecto da pele e eventos adversos. Resultados: Foram incluídos 41 participantes, 47 áreas randomizadas para o protocolo 1 e 50 áreas para o protocolo 2. Não houve diferença na frequência de dor de intensidade moderada e forte, com risco relativo de 1,09 (IC95% 0,70 a 1,70), p> 0,05. Houve redução de mais de 60% das QAs em ambos os protocolos (p<0,01). Não houve diferença quando ao consumo da PpIX e maioria das áreas tratadas foram consideradas como de boa a ótima qualidade. Houve maior preferência pelo protocolo 2 (p<0,01). Conclusões: A intensidade de dor foi semelhante entre os protocolos, os quais foram igualmente eficazes quanto ao clareamento das QAs, consumo de Pp IX e ambos proporcionaram melhora na qualidade das áreas tratadas. Os participantes tiveram maior preferência pelo protocolo de irradiação a 3cm da pele e ambos os protocolos foram seguros.