Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Leopoldo Cosme [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/181929
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Resumo: |
Objetivo: O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da administração sistêmica de probióticos nos parâmetros hematológicos, microbiológicos do canal radicular e da saliva e no desenvolvimento da periodontite apical (PA) induzida em ratos. Material e Métodos: Foram utilizados 24 ratos Wistar machos. PA foi induzida nos primeiros molares inferiores e superiores (lado esquerdo e direito). Os animais foram divididos em 3 grupos: controle, Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus acidophilus. Os probióticos foram administrados por gavagem (109 unidades formadoras de colônias (CFU)) diluídas em 5 mL de água durante o período de desenvolvimento da PA (30 dias). No trigésimo dia, foi realizada punção cardíaca para análise de hemograma, cálcio, fósforo e concentração de fosfatase alcalina no sangue. Além disso, foi realizada análise microbiológica do conteúdo do canal radicular e da saliva. Em seguida, os animais foram eutanasiados e a mandíbula e maxila foram removidas para análise da PA através da microtomografia computadorizada; análises histopatológicas (hematoxilina - H&E) e de imunomarcação para interleucina 10 (IL-10), interleucina 1 beta (IL-1β), interleucina 6 (IL-6), ligante do recetor ativador do fator nuclear kappa B (RANKL), osteoprotegerina (OPG) e fosfase ácida resistente ao tataráto (TRAP). Os dados foram estatisticamente analisados com nível de significância de 5%. Resultados: A fosfatase alcalina foi maior nos grupos que consumiram probióticos (p>0.05). A contagem total de microrganismos no canal radicular/saliva, o infiltrado inflamatório e a imunomarcação para IL-1β e IL-6 no PA foram menores nos grupos probióticos quando comparados ao controle (p<0.05). Observou-se que a IL-10 foi mais imunomarcada nos grupos probióticos do que no grupo controle (p<0.05). Menor volume de reabsorção óssea foi observada nos grupos que consumiram probióticos (p<0.05). A imunomarcação para RANKL e TRAP foram menores nos grupos probióticos quando comparados ao controle (p<0.05). Observou-se que a OPG foi mais imunomarcada no grupo Lactobacillus acidophilus do que no grupo Lactobacillus rhamnosus e controle (p<0.05). Não houve diferença estatística na contagem de lactobacilos no canal radicular/saliva bem com no perfil hematológico, cálcio e fósforo entre os grupos (p>0.05). Conclusão: A suplementação com probióticos (Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus acidophilus) teve um efeito significativo na redução da severidade da PA em ratos, assim como na redução dos microorganismos totais do canal radicular/saliva concomitantemente com o aumento da fosfatse alcalina sanguínea, demonstrando a capacidade dos probióticos na modulação do desenvolvimento da PA. |