A rotina intencional e planejada na educação infantil como base para a construção do juízo moral na criança bem pequena
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://hdl.handle.net/11449/255224 https://lattes.cnpq.br/6293560836049142 |
Resumo: | A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e no Brasil, de acordo com a Base Nacional Comum Curricular, consolidada em 2018, deve atender bebês (de zero a um ano e oito meses), crianças bem pequenas (um ano e oito meses até três anos e 11 meses) e crianças pequenas (quatro a cinco anos). Dessa forma, a organização do trabalho pedagógico deve estar voltada à formação integral da criança, incluindo suas interações sociais. Portanto o professor, deve organizar e planejar sua rotina também com vistas ao desenvolvimento sociomoral, pautado em uma Educação em Valores cujo princípios como diálogo, respeito mútuo e cooperação devem ser contemplados em todos os momentos, espaços e interações no ambiente escolar, nesse estudo, com foco em crianças bem pequenas. Baseado no caminho psicogenético da moralidade de Jean Piaget, as crianças bem pequenas se encontram no período da anomia, ou de ausência de regras, porém, a presente pesquisa, busca identificar que experiências intencionais na rotina escolar podem ajudar a promoção da construção do juízo moral. Para tanto, o objetivo geral desta pesquisa foi o de analisar e reorganizar a rotina na Educação Infantil com vistas ao desenvolvimento do juízo moral em crianças de dois e três anos, ou seja, crianças bem pequenas. Dessa forma, por meio da observação participativa, na perspectiva da metodologia da pesquisa-ação, com a organização e estruturação da rotina em uma sala de aula de uma escola municipal de Educação Infantil com 15 crianças de dois e três anos, de forma intencional e planejada, demonstrou que é possível incentivar a promoção da construção do juízo moral, por meio das vivências de cooperação e descentração. Os resultados apontam a ocorrência de episódios positivos em relação à decorrência da estruturação da rotina, ou seja, a rotina planejada e intencional pode ser uma base para a construção do juízo moral, auxiliando assim a criança a percorrer esse caminho psicogenético até a autonomia moral posteriormente. Diante das estratégias bem-sucedidas pela reorganização da rotina, elaborou-se como produto educacional um guia didático com orientações para organização e utilização da rotina como mediadora de construções morais, a partir de diferentes recursos pedagógicos voltados à criança bem pequena. |