Avaliação das articulações temporomandibulares de indivíduos com disfunção temporomandibular de origem articular e sua relação com o lado de preferência mastigatório

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Rodrigues, Rafael de Paula [Unesp]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215094
Resumo: A mastigação pode ser realizada de maneira bilateral, porém a maioria das pessoas possui um lado de preferência mastigatório (LPM). O objetivo do estudo foi verificar, por meio de avaliação em imagens por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), se o LPM influencia em parâmetros anatômicos das ATM de indivíduos com disfunção temporomandibular (DTM) de origem articular. Para este estudo, 106 exames (212 ATM) de TCFC foram analisados, sendo 56 exames (112 ATM) de voluntários sem o diagnóstico de DTM (grupo controle - GC) e 50 exames (100 ATM) de indivíduos com diagnóstico de DTM de origem articular (grupo experimental - GE). As variáveis analisadas nos exames foram: o formato axial e o formato paracoronal das cabeças das mandíbulas (côndilos), o grau de translação e o grau de rotação articulares, o volume das cabeças das mandíbulas, a altura e a inclinação dos tubérculos articulares. Para estudar os fatores lado, LPM e grupo foram construídos, para cada variável analisada, quatro modelos de Equações de Estimação Generalizadas (EEG) e o nível de significância adotado foi de 5%. Apenas uma interação significante foi observada entre grupo e LPM para explicar o formato axial da cabeça da mandíbula (p-valor < 0,001). No entanto, dois tipos do formato axial foram excluídos do GE por não serem observados no LPM esquerdo, e após essa exclusão, o LPM não modificou a possibilidade de o paciente apresentar qualquer um dos outros três formatos axiais (p-valor > 0,05). Dessa forma, os resultados evidenciaram que o LPM não exerceu influência sobre os parâmetros estruturais e dinâmicos das ATM de indivíduos com DTM de origem articular. No entanto, estudos complementares são necessários para que nossos resultados possam ser replicados em amostras maiores.