Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Hoffmann, Rachel [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/103700
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Resumo: |
A heterogeneidade da obra de José Cardoso Pires, associada à mobilização de determinadas formas narrativas observada em sua obra, levou-nos a seleção de um corpus propositadamente diversificado: um falso guia turístico, Lisboa, livro de bordo: vozes, olhares, memorações (1997); uma “história infantil” às avessas, “Por cima de toda a folha” (1979); uma fábula subvertida, Dinossauro Excelentíssimo (1972); e um romance que não é exatamente um romance, Alexandra Alpha (1987). Acrescente-se que nessas formas narrativas já subvertidas ainda se podem distinguir outras manifestações, como é o caso de histórias em quadrinhos, sermões, parábolas, desenhos, etc, verificando-se uma composição multifacetada que se afasta das convenções e de formas arraigadas. Aliando essa variedade do ponto de vista da forma com a percepção aguçadamente crítica do autor diante da mitificação da história portuguesa, é nosso objetivo constatar que a identidade portuguesa é calcada em crenças, mitos e lendas desmascarados por Cardoso Pires por meio da transgressão a formas narrativas tradicionais e por meio de recursos como a ironia e a paródia, recursos de que se serve o autor para recuperar e, quase simultaneamente, subverter textos legitimadores que focalizam o ser luso, textos que exaltam a nação portuguesa e que tendem a fincar raízes e fixar estruturas esclerosadas, exigindo uma revisão constante |