Efeito de prostaglandinas sobre a atividade fingicida de monócitas humanos desafiados com o Paracoccidioides brasiliensis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Graciani, Ana Paula Bordon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101494
Resumo: Paracoccidioides brasiliensis (Pb), agente etiológico da paracoccidioidomicose, é um fungo dimórfico que sobrevive no interior de monócitos/macrófagos humanos não ativados. Estudos anteriores em nosso laboratório têm demonstrado que os monócitos humanos não ativados são incapazes de realizar atividade fungicida, e esse processo está associado com a capacidade do fungo induzir a produção de prostaglandinas (PGs), uma vez que, essas células são capazes de realizar atividade fungicida significativa após o tratamento com indometacina (INDO), um inibidor da produção de ciclooxigenase. No entanto, o processo de pré-ativação com IFN-γ, resulta em um parcial efeito compensatório sobre os efeitos inibidores das PGs, principalmente quando essas células são desafiadas com a cepa de baixa virulência do fungo. Assim, a proposta deste presente estudo foi avaliar se a ativação de monócitos humanos com outras citocinas como TNF-α e GM-CSF resulta em um efeito similar ao observado com IFN-γ. Uma outra questão a ser respondida é se esse processo poderia estar associado com alterações nos níveis de H2O2 e NO, que são moléculas efetoras envolvidas na atividade fungicida contra o P. brasiliensis, bem como nos níveis das citocinas TNF-α, IL-10 e IL-6. Culturas de monócitos do sangue periférico, obtidos de 20 indivíduos normais foram tratadas somente com INDO ou ativados com IFN-γ, TNF-α ou GM-CSF na presença ou ausência de INDO por 18h, e posteriormente desafiados com cepas de alta (Pb18) ou baixa (Pb265) virulência do P. brasiliensis por 4h. Após esse período, as culturas foram avaliadas quanto à atividade fungicida, produção de H2O2 e NO e expressão de mRNA para enzima óxido nítrico sintase (iNOS) por RT-PCR em tempo real. As concentrações de TNF-α, IL-6 e IL-10 nos sobrenadantes das coculturas foram avaliadas por ELISA. Nossos resultados...